Quarta, 21/9- Receios abundam

Hoje é dia de inseguranças. A Lua em Caranguejo promove respostas instintivas baseadas nos medos: medo de não ter raízes, medo de não ter a que ou quem se agarrar, falta de intimidade, sentimentos de solidão ou incompreensão, enfim, um desejo de segurança emocional e doméstica abalada desde ontem pela oposição a Plutão em Capricórnio e que se prolonga até à madrugada de sexta-feira.
Um sextil a Vénus em Balança, pelo meio do dia, abre oportunidades, através de relacionamentos, de temporariamente tranquilizarmos as inseguranças graças olhar equilibrado de alguém sobre os nossos problemas. Mas o fim da tarde e madrugada de quinta trazem um quadrado da Lua a Saturno, depressivo e opressivo em que familia e responsabilidades exteriores estão em conflicto de prioridades. O quincuncio de Marte em Leão a Quiron em Peixes dá-nos a energia de contrariar o status-quo mas não nos dissipa receios nem dúvidas quanto à eficácia da acção. Amanhã tudo será mais fácil e as reformas podem ser empreendidas com outra assertividade quando Marte fizer um trígono a Urano, ambos em signos de Fogo.

Na cena internacional é de referir como a Lua em Caranguejo hoje e amanhã é particularmente difícil para a Grécia, já assolada com os trânsitos de ruptura dos planetas lentos. A Lua faz quadraturas sucessivas a Saturno, Jupiter e amanhã a Plutão, enquanto que Marte se opoe ao Marte natal, no céu da adesão grega. Resultado, insegurança na acção, contestação interna, problemas com a especulação, dificuldades de comunicação e por fim rupturas financeiras e conflito agravado com os parceiros são a tradução simples dos aspectos astrais na questão da dívida grega com a União Europeia.

No céu dos Estados Unidos, a Lua conjunta ao Sol na VIII poe em foco a questão da dívida e, de facto, espera-se até amanhã quais serão as directivas do FED para resolver também a crise orçamental e dívida norte-americana. Um aspecto a ter em conta na carta dos EUA é a aproximação da conjunção de Plutão a Júpiter, aspecto que já aconteceu em Janeiro e que ao repetir-se dará por concluido um processo transformador da imagem da riqueza norte-americana e da forma como é organizada a gestão da dívida pública. Este potêntissimo aspecto do planeta da morte e renascimento ao planeta da expansão e sabedoria vai trazer, obrigatoriamente mudanças profundas no status norte-americano como principal economia mundial e exemplo de organização e desenvolvimento financeiro. Com Mercúrio conjunto a Neptuno, o retorno de Saturno e um quadrado de Vénus, as propostas do FED prometem inovação, contenção e o abrir de um novo capítulo na gestão financeira nos EUA.

Quanto ao Governo de Passos Coelho, a braços com sucessivas surpresas desagradáveis na área financeira desde a semana passada, com os aspectos de Vénus a Urano que se traduziram nos buracos sem fim da Madeira, a Lua de Caranguejo projecta-se numa certa insegurança nos fora internacionais acentuada pelo quadrado, todo o mês de Plutão a Urano. A força não é interna mas provêm sim do exterior e condiciona a acção independente. Os serviços públicos, Transportes e Media são os mais afectados. Vénus avança para a Casa II podendo trazer entrada de fundos vindos do estrangeiro, mas a conjunção a Saturno traz grandes condicionamentos. No final desta semana isto será mais patente.

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