Leonard Cohen – Mercúrio da Alma

Leonard Cohen morreu na segunda-feira 7 de Novembro, segundo um comunicado da sua editora de discos Sony. A Lua em Aquário, em trânsito na sua casa V da identidade e criatividade fez oposição ao seu Marte natal e quincúncio a Vénus, Neptuno e ao Sol natais, na casa XII do mundo interior, do espírito, em Virgem, fez ainda um quincúncio a Plutão na X em Caranguejo, conjunção a Saturno e trígono a Mercúrio e a Júpiter.  Partiu a cantar….

Quando a Lua entrou em Carneiro na casa VII todos ficamos a sentir a sua falta. Levou-o Plutão em trânsito, em quadratura ao Mercúrio natal em Balança, regente do Sol e do Ascendente e da casa XII. Este trânsito trouxe primeiro as últimas verdades, reveladas no último disco lançado no mês passado e  envolve em simultâneo um trígono a Vénus e Neptuno em Virgem na XII: a confissão e o balanço da relação com o divino em todas as letras na declaração “Hineini”- aqui estou perante Deus, para o serviço de Deus, o serviço que Sol, Vénus, Neptuno e Ascendente em Virgem sugerem.

É  Mercúrio, regente do seu Sol, do Ascendente e de Vénus – com quem está em recepção mútua –  conjunta a Neptuno – na XII  que Mercúrio também rege, que traduz esse serviço das coisas da Alma. Como? Pela Voz, por palavras escritas e cantadas marcadas pela presença de Mercúrio em Balança na casa I. Fala-nos de um mundo interior cheio de questões que se esforçou por exprimir da forma mais bela, equilibrada e reveladora do que a psique ou o espírito sentiam e pensavam. Há ainda o Nódulo Norte  e Saturno na V, em trígono a Mercúrio , que exigem que o sentido de identidade se manifestasse sempre livremente e mundo fora pela sua presença no signo de Aquário, regido por Urano nativamente na VIII. Este Urano em Touro, neste casa é como uma antena ou sonda do que de mais profundo nos une a todos, guiado por Vénus regente do Touro, conjunta a Neptuno em Virgem na XII e pelo amor à lógica do espírito que o Mercúrio, regente, da Virgem na I revelava. O seu Mercúrio da Alma é para todos, para sempre. Obrigada Leonard Cohen!