Desde ontem que sobem à tona emoções intensas em que questões de vida e de morte, de controlo e cedência, de consciência e instinto se levantam para ser resolvidas e encontrarmos uma saída harmoniosa para as dicotomias. É o resultado de um paralelo do Sol em Aquário a Plutão em Capricórnio que traz também para o colectivo toda essa divisão sobre como regenerar as estruturas sociais sem fazer sangue nem tirar proveito próprio do poder em mãos.
Acontece que o planeta da acção, Marte, está agora retrógrado e assim ficará até 14 de Abril encoranjando-nos a olhar interiormente e na prática para os detalhes que ainda é necessário limar antes de avançarmos no projecto maior em mãos. A iniciativa, o impulso, a nossa capacidade crítica precisam agora de revisão em pormenor sobre a qualidade do serviço prestado para que depois de Abril haja de novo oportunidade de progresso.
Estamos numa encruzilhada com Vénus em Peixes quadrada aos Nódulos Lunares em Sagitário. As relações ou as finanças que idealizamos partilhar sem atender a materialidades são confrontadas com a necessidade de aprendermos a colocar limites saudáveis a dependências emocionais que nos impedem de ver as contingências das relações. Opções pouco equilibradas tomadas no passado ou padrões de comportamento emocional que se repetem embatem agora com uma força maior que nos empurra para uma revisão de atitudes, tendo em vista projectarmo-nos nas relações honesta e concretamente livres de compulsões passadas. Um semi-sextil da Lua em Aquário a essa Vénus ajuda a encarar de uma forma menos pessoal o esforço de adequação das relações à realidade e a não nos sentirmos tão afectados com as opções a tomar.


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