Desde a Lua Nova de ontem que queremos começar um novo ciclo, libertos do peso do passado e capazes de criar novas estruturas que nos suportem no futuro. Mas depois de contestar o que está errado há que definir que tipo de organização se pretende. A dificuldade está hoje nos ajustamentos que é necessário fazer. Isto porque o Sol faz dois quincúncios, um a Marte em Virgem e o segundo a Saturno em Balança. O primeiro aspecto leva-nos a recear que abusem da nossa boa vontade. A jogar à defesa, temos comportamentos excessivamente agressivos que há que regular. O segundo leva-nos a confundir o que é realmente importante e a assumir responsabilidades que não nos cabem. Por isso, o desafio depois da Lua Nova é o de equilibrar as acções de forma a não alienar possíveis aliados e levar a cabo os objectivos pretendidos. Com Mercúrio retrógrado a entrar novamente nos últimos graus de Peixes é mais fácil que a nossa reflexão e expressão seja colorida por sentimentos mais generosos ou abrangentes e menos carregados do individualismo do Carneiro tão patente nos últimos dias.
Nas relações e nas finanças o desejo de segurança é abalado pela constatação de as mudanças estão aí, com a semi-quadratura de Vénus em Touro a Urano em Carneiro. Abrir mão do que se tem e esperar por novos enquadramentos é o mais adequado. Ainda para mais porque há que estar pronto para seguir novos rumos depois de constatarmos cono fomos enganados ou como nos enganamos com idealismos sem raízes e fantasias de salvação. O aspecto responsável por este abrir de olhos é a quadratura de Quíron em Peixes ao Nódulo Norte em Sagitário.
Temos que nos libertar rapidamente de todos esses entraves já que amanhã o Sol fará conjunção a Urano e as rupturas são inevitáveis. As soluções originais serão as mais proveitosas. Não é tempo de conservadorismos…


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