É de aproveitar hoje a oportunidade de integrar a informação que recolhemos e as transformações a que temos estado sujeitos, antes da nova fase de abalo às estruturas de que temos estado dependentes. A Lua, ainda em Touro, dá uma ilusão de segurança que mais facilmente permite até alguma teimosia, na defesa dos nossos interesses. Assim, face às mudanças recentes, tentamos hoje construir novas bases, intuindo, no entanto, que os processos não chegaram ao fim. Isto acontece porque a Lua está em trígono a Plutão em Capricórnio em em sextil a Mercúrio em Caranguejo, Mercúrio este que defende bases antigas de segurança, domésticas ou nacionais, mas que se aproxima de uma quadratura a Saturno em Balança que içará novas barreiras aos interesses privados.
Tudo indica, no horóscopo do Euro e no horóscopo da adesão da Grécia, que este fim de semana, apesar da grande queda dos mercados europeus na sequência da quebra do rating espanhol e dos elevados juros da divida italiana, se mantem o esforço de coesão e de avaliação das formas de suporte possíveis à crise financeira europeia. Júpiter em Gémeos é o grande motor astral da queda das bolsas e um quincuncio de Marte a Urano no horoscopo do Euro ilustra bem a frustração gerada pela incapacidade da afirmação política em controlar as irrupções de rebeldia e especulação contra a ordem alegadamente necessária a estancar a crise.
No domingo há eleições na Grécia mas no horóscopo da adesão grega não estão ainda no ponto exacto as pressões de rutura ou nova formulação da ligação à Europa. Mais ainda, o Sol aproxima-se de uma conjunção ao Nódulo Norte do horóscopo da circulação do Euro e juntamente com outros aspectos apetece especular que os resultados eleitorais não representarão uma oportunidade de amputação voluntária da União, antes pelo contrário, servirão apenas para generalizar a infecção.


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