Domingo, 17/6- Eleições: polaridades, desejo de estabilidade e incertezas futuras

Hoje é dia de eleições legislativas na Grécia e em França e o último de dois dias de eleições presidenciais no Egipto. Individualmente as escolhas que hoje fizermos ou os contactos que tivermos terão, tal como esses acontecimentos mundanos, o mesmo cariz de ambivalência e imensa agitação.  As ideologias políticas ou sonhos pessoais perturbam hoje a clareza da análise das opções e toda a ansiedade ligada às questões financeiras é grande e tende a agravar-se no próximos dias. Mas apesar das ambiguidades  não há vontade de pôr em causa os acordos com parceiros, sejam familiares, diplomáticos ou financeiros. Os ideais filosóficos ou religiosos  podem estar presentes na afirmação de vontades mas todos terão de ser revistos.

O dinheiro, a economia, as finanças, o bem estar e as relações amorosas ou políticas, -tudo que é regido por Vénus,- continuam ( ver Rosita de ontem) a ser fulcrais nos horóscopos de hoje. Mas a Vénus está retrógrada, em Gémeos, quadrada ao Quíron em Peixes, em quincúncio a Plutão em Capricórnio e ainda noutro aspecto tenso a Saturno. Somos lembrados, de múltiplas formas, do que não temos. Somos forçados a mostrar do que somos capazes ou o que pretendemos, em termos difíceis.  É confusa a divisão de responsabilidades nas relações. É difícil lutar contra as estruturas que nos suportam, defendendo outras bases de partilha de poder politico ou financeiro.

É a presença do Sol, Vénus, Lua e Júpiter – o poder, o dinheiro, a opinião pública e as leis terrenas ou religiosas-  no signo dos Gémeos que faz com que todos estes assuntos sejam dificilmente dissociáveis e garante a ambivalência, opções múltiplas e natural instabilidade e rapidez na sucessão de eventos.  Sendo os Gémeos regidos por Mercúrio e estando este em Caranguejo, as vozes defendem a segurança pessoal, nacional, os interesses pátrios. Com Mercúrio oposto a Plutão em Capricórnio, esse ego ou nacional-centrismo está em conflito com as forças de controlo das estruturas gerais e dívidas e hipotecas públicas ou privadas.

É certamente um dia para novas oportunidades de expressão de opinião pessoal, pública e procura de novas formas de diálogo amoroso, criativo ou financeiro. A conjunção de Vénus e da Lua em sextil a Urano em Carneiro dá uma espécie de um sexto sentido que permite orientar orientar os desejos em vertentes harmoniosas, apesar de haver várias opções novas ou mesmo radicais.

O trígono do Sol em Gémeos a Saturno em Balança e a Neptuno retrógrado em Peixes é o garante de, apesar das divisões de poder e forte carga ideológica, política ou religiosa, os resultados políticos terem por objectivo arquitecturas de relações estáveis inspiradas por verdades que se pretendem universais. No caso das eleições presidenciais no Egito, os dois candidatos são perfeitamente ilustrados pelos planetas em jogo. Shafiq representa o antigo regime naturalmente simbolizado por Saturno enquanto que o representante islâmico vai pela mão de Neptuno, regente das políticas religiosas. O trígono do Sol em Gémeos representa bem a ambivalência fluída das opções políticas.

A haver ruturas, não será pelos resultados, nem no Cairo nem em Atenas, mas sim pelas consequências e reações a partir de segunda feira com a quadratura de Urano a Plutão, a aproximação da oposição de Plutão ao Sol e quadratura a Urano e a entrada de Saturno directo a partir do momento da Cimeira Europeia no final do mês.

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