É hoje a primeira de sete quadraturas entre Urano e Plutão que até 2015 vão pontuar mudanças profundas na organização política e financeira da sociedade global. Estes contactos têm dados provas históricas de que quando ocorrem nos Céus se traduzem na Terra em acontecimentos dos quais decorrem transformações a todos os níveis da organização geral. O que não funciona mas resiste á mudança tem de mesmo que seja de forma violenta, chegar a um termo para poder ser substituido por novas estruturas que melhor sirvam o colectivo. A nível pessoal tudo depende de onde se desenrola na nossa carta astral esta tensão do cosmos. As casas em que estiverem estes planetas lentos e os planetas pessoais que atingirem dão já, em traços gerais, ideia daquilo que nas nossas vidas vai ter de mudar.
É óbvio que, se até 2015 vamos estar sujeitos individual e colectivamente a estas perturbações da ordem, não vai ser hoje que vamos saber em que pé ficamos e a partir do qual podemos desenvolver novas estratégias de vida. Daqui até 2015 tudo está a acontecer como num dominó a provocar derrocadas e mudanças derivadas umas das outras – não esquecendo que nesta era global mais generalizadas serão as consequências dos eventos. A navegação costeira e análise diária dos movimentos planetários é uma forma tão válida como qualquer outra de não perdermos o rumo neste período de instabilidade. Se olharmos para a História e para outros tempos em que Urano fez aspectos a Plutão vemos que na oposição de 1787 a 1789 se deu a Revolução Francesa, na oposição de 1896 a 1907 foi a Revolução Bolchevique, na quadratura de 1932 a 1934 foi descoberto o neutrão que deu origem a bomba atómica e Hitler chegou ao poder, que na conjunção de 1965 a 1966 foi o auge da Guerra fria, a guerra do Vietnam e a revolução hippie e agora vamos ver o que este período de quadraturas acarreta até 2015. Certamente alterações profundas na cultura, contracultura, inovação tecnológica e viragens na balança de poder global.
O anúncio previsto para hoje do resultado das eleições no Egipto em que o candidato muçulmano e o candidato pró-militar se contestam será certamente uma estreia da quadratura. O desacordo de fundo entre dirigentes europeus sobre o combate à crise do Euro, em vésperas da Cimeira no final da semana e em cima do pedido de resgate espanhol, é outra ilustração dos revezes colectivos que se podem abater sobre o nosso plano pessoal. A Lua entra hoje em Virgem e não nos vai faltar sentido crítico nem dificuldade em olharmos para o todo sem nos perdermos no nosso próprio interesse particular. Isto não ajuda à visão estratégica de conjunto que o momento requer.
Céus!!! Rosita Iguana 
Obrigada Vera. Sim, sim, estamos a viver tempos históricos mas, como sempre, parece inevitável o sofrimento para que o velho dê lugar ao novo e o novo, porque é novo, carece de maturidade e tambem isso acarreta sofrimentos vários…. Sem querer ser pessimista, mas olhando para a História e para as correlações planetárias, julgo que há que esperar por uma qualquer revolução tecnológica ou científica que ajude à mudança. Idealmente uma alternativa ao petróleo eliminaria muita tensão do Médio Oriente…. Mas até lá….Neptuno rege entre outras coisas, o petróleo e os plásticos e Neptuno em Peixes vai certamente trazer, para além de delírios espirituais e governos religiosos um grande foco nas questões petrolíferas- desde a contaminação dos mares, aos conflitos pelo controlo das reservas que escasseiam. Neptuno em Peixes e também o fim do estado social e a necessidade de criarmos novos laços de solidariedade. Acredito que será por aí que vamos mudar para melhor…..apesar ou talvez porque as sombras são tão grandes nas outras áreas..
Mais uma vez uma excelente chamada de atenção para os próximos tempos. As referências históricas dos encontros anteriores entre Urano e Plutão, trazem-nos a perspectiva de que realmente muita coisa tem de mudar – esperemos que para melhor – eu acredito que sim.
Obrigada