Outra vez tensão, crise, potencial de rutura e de transformação radical da organização de vida. É a Lua que hoje em Balança denuncia a falta de equilibrio das relações, sejam elas amorosas, diplomáticas, financeiras ou sociais, numa carência alavancada pela oposição a Urano a Carneiro, quadratura a Plutão e conjunção a Marte.
Volta assim a lume a denúncia que nada do que até agora foi feito é suficiente ou adequado para dar novo rumo à crise provocada pela quadratura de Urano a Plutão. Historicamente esta obriga à adopção de novas organizações financeiras, políticas e sociais, sempre na sequência de crises profundas para as quais os velhos remédios ou estruturas de poder já não são adequados.
A conjunção da Lua a Marte traz discórdia entre os parceiros ou mesmo a vontade de quebrar laços e acordos. Uma quadratura de Júpiter em Gémeos a Quíron em Peixes provoca frição entre o desejo de expansão individual ( Mercúrio regente de Gémeos está em Leão) e a necessidade de encontrar salvação para as feridas do colectivo. A primeira coisa que acontece com estes aspectos é sempre um acentuar da ferida que, – neste caso, como Mercúrio retrógrado se encontra em sextil a Júpiter, – obriga a uma reflexão sobre o papel individual que queremos, como pessoas, dirigentes ou nações, ter sobre o destino comum. O quincúncio de Mercúrio a Quíron ilustra a dificuldade de deixarmos comportamentos narcisos e abarcarmos soluções conjuntas.
A confusão é grande. O quincúncio do Sol a Neptuno, em aspecto desde ontem e até amanhã, dilui a expressão de vontade individual em meandros aparentemente incompreensíveis e perdemos a claridade de visão, ofuscada por considerações gerais pouco estruturadas apesar de visarem as reformas desejáveis.


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