Terça. 31/7- Deitar contas à vida

Apesar do desejo de estabilidade nas relações pessoais, financeiras e políticas, é impossível escapar a discussões sobre como garantir seguranças futuras e não ser oprimido pelo peso das responsabilidades e exigências de equilibrio ou justiça.  Deve-se isto ao trígono de Vénus em Gémeos a Saturno em Balança e à quadratura da Lua em Capricórnio a Marte e a Saturno. 

Estas quadraturas também nos levam a esforços suplementares para atingir os nossos objectivos, mesmo que seja necessário ultrapassar obstáculos estruturais e acatar com golpes pessoais ou gastos financeiros. No fundo trata-se de criar novas bases que satisfaçam as exigências das relações pessoais ou contractuais, tendo em vista a organização futura das coisas.  Do ponto de vista emocional regressam as feridas antigas quando percebemos que há que marcar bem a distância entre a nossa vontade individual e estímulos a que nos abandonemos à dissolução na vontade colectiva. O quincúncio do Sol em Leão a Quíron em Peixes é o aspecto que nos chama a atenção para esse desiquilíbrio.

Desde ontem que foram de novo acordadas as crises em curso com a activação da quadratura de Urano a Plutão pela Lua em Capricórnio mas com Mercúrio, Urano, Neptuno e Plutão retrógrados pouco podemos avançar na sua resolução. É tempo para sentir como são graves e como necessitam de ser resolvidas ou pelo menos aliviadas temporariamente. Agravou-se ontem o conflito na Siria cujo Sol é já atingido pela quadratura de Urano a Plutão e também na zona euro atiçada pela mesma quadratura se faz sentir uma tensão maior, com receio agora de que a deterioração da situação em Espanha alastre para Itália. A tensão irá crescendo até à Lua Cheia de dia 2 de Agosto, quinta feira, dia para o qual se espera com um trígono da Lua em Aquário, a Júpiter e a Marte um aliviar das pressões sobre a banca simbolizada por Júpiter em Gémeos. Oposta ao Plutão natal da Siria, a Lua cheia pode levar a extremos de violência.