Quarta, 1/8- Vésperas de Lua Cheia- polaridades e expectativas

Eu e os outros, indivídualismo versus comunidade, criatividade ou organização colectiva, problemas únicos, respostas globais são algumas das polaridades a que podemos estar sujeitos em vésperas da Lua Cheia de Aquário.  Na madrugada de dia 2,  esta vai iluminar como é complexo superar carências específicas enquanto integrados em grupos de interesse comum. Conjugar as duas realidades seria o ideal: que a resposta ao problema de uns fosse uma benesse para todos ou sermos capazes de contribuir com o que temos de único para reforçar o bem estar colectivo…

As Luas Cheias trazem climaxes e esta em particular, como o Sol activa em quincúncio e trígono a quadratura de Urano a Plutão, vai representar mais uma etapa marcante do processo de regeneração dos sistemas de poder domésticos, políticos e financeiros em curso. Em casa, na crise do Euro, na tensão com o Irão, na guerra da Síria, na crise bancária internacional, esta Lua Cheia pontua novos desenvolvimentos em que as respostas à crise serão à medida das dificuldades sentidas, ou seja, num esforço de colmatar – sem transformar nem pôr nada em causa, – podemos assistir a grandes movimentos financeiros para tapar buracos, grandes violências militares para calar revoltas, grandes denúncias específicas para acalmar problemas sectoriais. Tudo isto é alimentado pelo trígono de Júpiter à Lua Cheia e quincúncio a Plutão.

A aproximação do sextil exacto do Sol em Leão a Júpiter parecer trazer oportunidades de esperança, optimismo e crescimento. No entanto é preciso não esquecer que enquanto Mercúrio, Urano, Plutão e Neptuno estiverem retrógrados e não terminar a série de quadraturas de Urano a Plutão, estes momentos de aparente abertura são apenas diversões prévias às transformações profundas que devem vir a ocorrer nos sistemas de poder.

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