Acabamos a semana com a sensação que podiamos ter fer feito mais e melhor. Aspiramos a algum controlo sobre o que se passa à nossa volta ou desejamos que o que está realizado tenha efeitos duradouros. Isto devido à presença da Lua nos últimos graus do Capricórnio depois de ter ontem feito conjunção a Plutão o que nos obrigou a rever atitudes e relações.
O ideal seria sermos capazes de exprimir claramente as nossas intenções, com as palavras certas e a assertividade necessária. Mas Mercúrio e Marte estão conjuntos em Peixes o que confunde ou suaviza as ordens, torna os pedidos difusos e acaba por ter mais força como reflexo da intuição do que do bom uso da razão.
É com esse sexto sentido que podemos contar para levar a cabo projetos criativos, poéticos, místicos ou de apoio social. O semi-sextil de Mercúrio a Urano em Carneiro permite-nos dar um ar de graça ou apostar numa saída original que vai acabar por ter reconhecimento público graças ao trígono de Júpiter em Gémeos, regido por Mercúrio, a Vénus em Aquário, regida por Urano.
Resolver dificuldades antigas nas relações pessoais ou financeiras torna-se assim mais provável, com a ajuda ainda do semi-sextil de Vénus a Quíron em Peixes. Não só a Irlanda está a conseguir uma restruturação histórica da sua dívida financeira como em Bruxelas os dirigentes europeus têm na mesa o orçamento da União pra os próximos anos. Os trânsitos do dia não são suficientes para levar o empreendimento a bom termo, mas a entrada da Lua em Aquário pelo final do dia vai certamente facilitar o diálogo coletivo e a reforçar a inquietação sobre as consequências gerais de um desacordo.


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