A situação é confusa, somos pouco claros ou não nos entendem bem. Ou então estamos tão iludidos que não percebemos que a realidade é bem diferente da nossa visão. Hoje e nos próximos dois dias o paralelo e conjunção do Sol a Neptuno em Peixes ilumina tudo o que Neptuno rege, desde a cinema e a moda até ao petróleo e aos mares, passando por intuições e misticimos, criatividade, sonho, ou alcóol e drogas. Neptuno em Peixes está no seu elemento e com desilusão ou ilusão, é preciso olhar bem através das águas para perceber o que está no fundo das questões. A conjunção do Sol dificulta essa tarefa, problema intensificado pela presença simultânea em Peixes dos ressentimentos de Quíron, da afimação mole de Marte e de um Mercúrio de comunicação ilusiva, este em quadratura à Lua em Gémeos. Como se uma espécie de bipolaridade racional se acentuasse ainda mais com reações hipersensíveis nos diálogos mais simples.
A acrescentar à instabilidade está uma semi-quadratura de Vénus em Aquário a Urano em Carneiro que provoca ruturas ou mudanças radicais em investimentos financeiros, comportamentos sociais ou na defesa de valores coletivos. Uma coisa é certa, a rejeição dos valores estabelecidos está na ordem do dia.
O melhor será não tomar novas decisões face a estes trânsitos de confusão e instabilidade. Há que não ir atrás das pulsões e concentrarmos sim no que ainda resta do trígono de Marte a Saturno agora retrógrado em Escorpião: pegar no que temos vindo a fazer no quadro da reformulação de situações em crise e com persistência e seriedade, a pensar no longo prazo, fazer os trabalhos de casa, rever a matéria, acabar o que ficou pendurado e não deixarmos que a mente a trezentos à hora e em círculos estimulada pelo aspeto de hoje entre a Lua e Mercúrio se apodere da razoabilidade necessária.


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