Mais um dia intenso em que inovação, rupturas ou revoluções estão no ar, seja no nosso quotidiano seja no coletivo político ou financeiro. Tal como ontem, é o fogo que nos move com Vénus e Sol e Marte e Urano conjuntos em Carneiro, assim como a Lua em Leão, a estimular o reconhecimento individual ou a defesa de princípios culturais específicos. Não queremos saber da razão, é a paixão que nos move mas um contraparalelo de Marte e Urano a Quíron põe o dedo nas feridas antigas e se não houver um perdão inovador, os ânimos podem disparar já que a ira está latente e pronta a revelar-se…
Outro ponto de tensão hoje é o sesquiquadrado do Sol ao Nódulo Norte em Escorpião que nos faz ver, pela força das circunstâncias, resistências ou reações que a impulsividade ou a vontade egocêntrica não resolvem nada. O caminho é o da reformulação de partilha de poder, dívidas, hipotecas ou controlos e todos têm de estar de acordo, tornando impossível as soluções espontâneas individuais.
Mas é mais um dia díficil para encontrar soluções: Quíron em Peixes, quadrado a Júpiter em Gémeos por sua vez quincúncio a Saturno em Escorpião e a Plutão em Capricórnio ilustra bem um excesso de contactos e comunicações para resolver questões profundas que a todos afectam mas que não serão resolvidas superficialmente. O chamado dedo de Deus ou Yod que une Júpiter a Saturno e a Plutão aponta para a necessidade de se encontrar um equilíbrio entre os fundamentos e o objectivo. O crescimento e abundância que Júpiter pede tem de estar ancorado em reformas de poder ou fiscais lentas a longo prazo pontuadas por Saturno em Escorpião e por lentas mas inexoráveis transformações estruturais dos sistema financeiros pedidas por Plutão em Capricórnio. É neste cenário que prossegue a crise de Chipre que é também a crise da zona Euro.


Cinco estrelas!