Passar tudo a pente fino, exercer um olhar crítico sobre os dados na mesa e procurar resolver pormenores complexos é o que hoje nos move, a partir da tarde, GMT, com a entrada da Lua em Virgem. Mas esta atitude de mente fria não chega para acalmar a pulsão de Vénus, Sol, Urano e Marte em Carneiro que põem o fogo nas relações pessoais, diplomáticas ou financeiras, envolvem toda a energia vital, procuram um caminho inteligente e diferente e com determinação estão prontos para um conflito de poder extraordinário devido à quadratura a Plutão que todos, a começar por Marte a partir de segunda feira, vão activar até ao final do mês.
Somos hoje também confrontados com bloqueios às reações impulsivas ou egocêntricas nas relações pessoais, políticas ou financeiras devido ao sesquiquadrado de Vénus em Carneiro ao Nódulo Norte. Este aspecto pede concertação para que possa haver evolução e transformações nas aréas hipotecadas emocional ou materialmente.
O escapismo é outra tendência do dia alimentado pelo semi-sextil do Sol a Neptuno em Peixes. No alcóol, drogas, cinema, sonho, fé, fado ou futebol há lugar para quem julga que assim pode fugir das crises em curso. Erro, este trânsito só não tem consequências nefastas se for aproveitado para energéticamente procurarmos soluções para o bem comum. E como descrito ontem, persiste hoje e nos próximos dias o chamado dedo de Deus ou Yod que une Júpiter a Saturno e a Plutão e pede um equilíbrio entre os fundamentos e o caminho do futuro. O crescimento e abundância que Júpiter pede tem de estar ancorado em reformas de poder ou fiscais lentas a longo prazo pontuadas por Saturno em Escorpião e por lentas mas inexoráveis transformações estruturais dos sistema financeiros pedidas por Plutão em Capricórnio. E em todos os trânsitos de hoje podemos continuar a ler a crise de Chipre e da zona Euro.


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