É preciso uma metamorfose mas não é fácil. As estruturas são abaladas por forças maiores têm de ser transformadas num quadro diferente mas a desconstrução e reconstrução não ocorre sem sofrimento, esforço, percas ou tensões profundas. Seja nas nossas vidas seja no colectivo, estamos em pleno processo de mudança com o Sol -depois da conjunção de ontem a Urano – em quadratura exacta hoje a Plutão. Tudo é intenso, profundo porque há uma ordem que deixou de funcionar e tem de ser substituída mas não sabemos por qual. Tanto podemos estar a ser os agentes de mudança como vítimas dela mas a Lua em Gémeos a partir da tarde GMT catalisa indecisões, mostra-nos opções contraditórias mas talvez igualmente válidas e, quando de seguida faz quadratura a Neptuno em Peixes, temos de ter cuidados extras com confusões, decepções e mesmo alucinações que impedem a razoabilidade na avaliação do caminho a seguir. O discurso vem tingido de ideais pouco claros ou ideologias justificatórias que se encostam a promessas de segurança doméstica ou nacionalista com Neptuno em trígono a Júpiter em Caranguejo.
Para complicar tudo, o Sol em Carneiro faz um contraparalelo a Marte retrógrado em Balança a caminho de uma oposição exacta na próxima semana. Isto implica agravamento de conflitos até que se chegue a um ponto de inversão. Marte em Balança defende re-equilíbrios mas o Sol em Carneiro não olha a opiniões alheias e aqui surge a tensão. Descobrir o que é de facto importante e a que temos de nos agarrar e o que há que deixar ir é a lição de Vénus em Aquário em semi-quadratura a Urano em Carneiro.
A imagem é uma representação indiana da forma cósmica da deusa Khali, Mahakali, deusa do tempo e da morte, consorte de Shiva, deus da consciência e base da realidade e existência.
Céus!!! Rosita Iguana 
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