Quinta, 10/4- Impulsos e limites

Mantem-se a tendência para dramatizar mas a recepção não é boa e tudo o que sejam actos individuais de chamadas de atenção ou iniciativas sem consideração pelo equilíbrio das relações não terão acolhimento favorável. Casa, família, raízes, nacionalismos e finanças publicas e privadas são temas centrais neste processo com a Lua Negra Lilith retrógrada, desde hoje, de novo em Caranguejo. São muitas as questões que estão na mesa – dada a grande cruz de Plutão Urano, Júpiter e Marte- e sobre as quais a Lua – hoje ainda em Leão, em trígono a Urano e ao Sol em Carneiro nos impele para agir espontaneamente. No entanto, esse impulso é travado pela quadratura a Saturno em Escorpião, os anéis dos poderes maiores que nos impedem de dar livre azo ao desejo, submetendo-nos a obrigações, limites, à ordem pre-estabelecida que, para mudar tem de passar por processos de transformação profunda e nunca por desvaires súbitos. São certamente boas intenções que estão na raíz dos propósitos, mesmo os mais individualistas que exprimirmos, dado que Mercúrio em Carneiro faz semi-sextil a Vénus em Peixes. Há um défice amoroso, ou uma falta de comunhão colectiva que queremos ultrapassar, com Quíron em Peixes sextil a Plutão em Capricórnio. Mas a tensão ainda não chegou ao limite a partir do qual vira no seu contrário. Estamos ainda a rever que posições queremos tomar no debate relacional, amoroso, político ou financeiro, com Marte retrógrado em Balança e não nos devemos precipitar, apesar da volatilidade emocional que vai ir num crescendo nos próximos dias. Revisitar o passado para elaborar o futuro faz parte das tarefas em curso.

A imagem é uma tela de Grant Wood 1891-1942, pintada em 1930, chama-se “American Gothic” e está no Art Institute of Chicago nos EUA

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