Sexta, 11/4- Encruzilhadas

Estamos numa encruzilhada do destino entre o fácil que é disparar individualmente e o esforço de encontrar soluções equilibradas para as partes envolvidas, entre o sonho e a realidade, entre o dinamismo e os limites ou repressão. Não é só o pano de fundo da grande cruz entre Plutão, Júpiter, Urano e Marte que contribui para nos forçar a re-organizar a vida, casa, família, as contas ou as estruturas políticas. De uma forma ainda mais premente, hoje, os aspectos que contribuem para isto são, e pela ordem de impacto acima referida, em primeiro lugar, a quadratura da Lua Negra, Lilith, em Caranguejo, aos Nódulos, de seguida, a conjunção de Vénus a Neptuno em Peixes oposta à Lua em Virgem e ainda o sesquiquadrado de Mercúrio em Carneiro a Saturno em Escorpião.
É com o sentido crítico e capacidade de organizar da Lua em Virgem que pretendemos analisar a situação para com a ajuda do trígono a Plutão em Capricórnio podermos alterar profundamente a ordem das coisas. No entanto, apesar da necessidade de atenção aos detalhes, Vénus e Neptuno em Peixes opostos à Lua põem-nos a sonhar com mundos ideais, fantasias, ideologias ou estados alterados de consciência que só terão utilidade se servirem como verdadeiros guias de consciência nas opções a tomar. A tendência é para não pensar antes de agir com o Sol, Mercúrio e Urano em Carneiro, mas um semi-sextil de Mercúrio e uma semi-quadratura do Sol a Neptuno dissipam parcialmente os impulsos ou então justificam esses mesmos impulsos com motivos de defesa dos ideais- amor incondicional, fantasias criativas, vitimas e mártires, seja nas relações pessoais ou de outra natureza são temas associados a Neptuno que hoje sobressaiem. O facto é que está na hora de tomar decisões e quanto mais conscientes melhor. O quincúncio do Sol a Saturno obriga-nos a pensar nas consequências ou limites para as nossas acções o que é corroborado pelo sesquiquadrado de Mercúrio também a Saturno.
Por fim, tudo se joga na quadratura de Lilith em Caranguejo aos Nódulos Norte em Balança e Sul em Carneiro. Para trás, nas questões de casa, família, tribo, nação tem de ficar o ímpeto de radicalmente partirmos a loiça e abandonarmos o barco. Para a frente há que procurar soluções conjuntas, novos acordos, saídas diplomáticas.

A imagem é de uma tela do pintor mexicano Diego de Rivera, 1934, chama-se Livro dos Velhos Avós e está no Museu da Cidade do México

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