Mais um dia de potencial conflito, frustração e argumentação em defesa do que achamos serem os ideais de conduta. Sente-se a pressão externa, o desejo de garantir resultados e o que dissermos é para justificar a segurança sonhada. A zanga e disputa entre o que é nosso e o que é partilhado vem, desde ontem da quadratura entre Sol em Caranguejo e Marte em Balança enquanto o peso emocional é o eco da Lua em Touro que deseja garantias em oposição a Saturno em Escorpião – que mostra como o mais forte é quem define como se dividem poderes e matéria. Como a Lua faz sextil e Mercúrio em Caranguejo, verbalizamos as nossas expectativas de segurança pessoal, emocional, familiar mas há que ter atenção e não ir longe demais porque a quadratura de Mercúrio a Urano em Carneiro pode levar a radicalização de posições e reações inesperadas.
A chave do dia está em aceitar que há muito trabalho de restruturação a fazer e que está na hora de continuar a reorganizar a divisão de bens e poderes depois de, desde Março, termos estado em tempo de revisão da matéria- com Saturno retrógrado em Escorpião. Hoje estacionário e directo a partir de segunda feira à noite, Saturno vai obrigar novamente a agir, tendo em vista as consequências a longo prazo, já que deixamos para trás velhas obrigações e limites durante a retrogradação para agora podermos assumir novas responsabilidades. A quadratura do Sol a Marte e a oposição de hoje à Lua marcam o ponto de viragem entre o meu e o nosso, seja ele físico, financeiro, do controlo de poderes ou numa perspectiva mais transcendente. Temos de definir valores seguros face ao que nos rodeia e passar a uma nova fase. Um contraparalelo de Júpiter recém entrado em Leão a Plutão, regente de Escorpião em Capricórnio pode funcionar uma bomba transformadora porque exalta individualismos nessa busca de transformação. A contenção é necessária para evitar agravamento de conflitos.
A imagem é da NASA, do planeta Saturno, em cor natural, tirada pela sonda Cassinni em 1912


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