Hoje é mais um dia de encruzilhadas entre a velha ordem nas relações e nas finanças e libertação de estruturas opressivas. A tensão é grande, os ímpetos estão à solta e o auto controlo é fundamental para que não haja excessos nem violências com energias que, se bem canalizadas permitem grandes saltos nos processos de transformação em curso. Nos Céus está hoje uma grande cruz entre a Lua em Balança. Plutão em Capricórnio, Urano em Carneiro e Vénus em Caranguejo. Trata-se dos signos cardinais, signos de liderança e identidade: o Carneiro – as forças do ego, o Caranguejo – a segurança de base, a Balança – os relacionamentos e o Capricórnio – as estruturas em que assenta a vida exterior, onde se encontram signos como Urano e Plutão que catalizam mudanças e Vénus e Lua que simbolizam o que de mais pessoal queremos proteger. Numa grande cruz todas as tensões entre estas áreas de vida são tocadas para chegarem a um extremo que obrigue a que surjam novas circunstâncias, ou porque fomos nós a liderar o processo ou porque resistimos mas não aguentamos as pressões de mudança. A acrescentar a esta grande cruz- cujo impacto vai na senda dos eventos da ultima grande cruz de que teve lugar a meados de Abril onde Marte e Júpiter ocupavam os lugares onde hoje está a Lua e Vénus, temos hoje uma outra quadratura que é a de Marte agora em Escorpião- estava em Balança em abril, a Júpiter agora em Leão- estava em Caranguejo em Abril. As quadraturas de Marte e Júpiter inflacionam a actividade, neste caso guerreira, de aformaçaõ de poder porque Marte se encontra no signo da morte e transformação. Como Marte está em trígono a Neptuno em Peixes, são as grandes causas ideológicas, sonho, fantasias ou ilusões que são o motor dessa actividadade- lutamos por uma causa. Com Vénus em trígono a Saturno em Escorpião e a Quíron em Peixes, num grande trígono de Água, as emoções e sentimentos de pertença a uma casa, família, grupo ou nação encontram apoio nas forças de poder e alimentam catarses das carências sofridas: podemos curar feridas antigas e fundas porque encontramos apoios sólidos que transformam as condições e nos dão nova sensação de segurança emocional. Para isto é preciso escolher se lideramos o processo de mudança ou somos confrontados com forças maiores.
O desenho é do russo Vladimir Maiakovski, 1893-1930
aekflfghs
Sexta, 1/8- Por força das circunstâncias


Deixe um comentário