Domingo, 5/10- Em busca da realização

O sonho, fé, amor ou compaixão devem ser hoje os motores das mudanças em curso na forma como nos relacionamos. Em nome de algo que nos transcende, à procura de viver verdades pessoais é possível dar à volta ás situações e criar novas formas de estar e de equilibrar relações. É isso que defendemos, é para aí que caminhamos a passos largos mas há ainda etapas a cumprir e acordos a rever. De facto, os desafios são grandes desde a Lua Nova de 23 de Setembro em que Plutão também entrou directo, quando o sinal foi dado para semearmos novas formas estruturais nas relações pessoais, financeiras, políticas. Num crescendo, tivemos nos últimos dias a quadratura do Sol e Plutão que ainda se mantem activa e avançamos para a oposição do Sol a Urano na próxima terça feira, aspectos que obrigam a deixar para traz velhos condicionamentos e a adoptarmos novas regras mais adequadas ao que o grande trígono de Marte em Sagitário, Júpiter em Leão e Urano em Carneiro pede: defender ideias, criatividade, verdades, inovadoras, pessoais, que nos dêem um sentido maior para a vida e permitam alargar horizontes, aprender e expandir. Neste quadro de fundo, a conjunção hoje da Lua a Neptuno em Peixes é o filtro cor-de-rosa com que projectamos a nossa construção dessa nova realidade e com que vemos, intuitivamente as respostas que o mundo nos der. Com a sensibilidade à flor da pele, queremos mudar através da palavra, do discurso regenerador devido ao trígono da Lua a Mercúrio em Escorpião mas vamos ter que rever o guião porque Mercúrio entra retrógrado , vai voltar a entrar em Balança e na mesa vai voltar a estar a negociação do que que dá e se recebe. Uma coisa é certa, são dias de reformulação dos conflitos, em busca de novas soluções acordadas, seja a dois, seja nos negócios, seja na linha política, na guerra ou na paz. Um paralelo de Vénus em Balança a Quíron em Peixes mostra a importância de limpar velhas feridas no amor ou nas finanças- não se pode ser mais vitima, há que tomar as rédeas e começar por defender o que for preciso para o nosso próprio equilíbrio.