Estamos em vésperas de separações ou encontros surpresa, revelações financeiras ou nas relações pessoais, atrações inesperadas, mudanças de planos de última hora, despesas súbitas, ganhos na lotaria ou outros eventos aparentemente imprevisíveis mas que de certa forma vêm na sequência do que tem vindo a acontecer desde o fim de semana passado e do eclipse de dia 8. Essa volatilidade, associada ao trânsito de Vénus em Balança oposta a Urano em Carneiro, que transita o o mesmo ponto da Lua Cheia e eclipse, pode causar insegurança o que se manifesta na Lua em Touro que pede os pés na Terra, provas concretas, estabilidade material e nos dá pouca flexibilidade emocional para embarcarmos em mudanças. Mas é esse desejo do concreto que pode também servir de motor para chegarmos a novas bases de entendimento. De facto, temos de repensar as relações pessoais ou financeiras porque Mercúrio retrógrado voltou a Balança e, no próximo dia 25, quando entrar directo vai também ele tocar o ponto do eclipse que Vénus toca hoje pondo então um termo negocial ao que estiver em avaliação ou ruptura durante todo este período. O quincúncio de Vénus a Quíron em Peixes dá-nos como pano de fundo a insatisfação antiga, falta de amor ou de dádiva que novamente estamos a confrontar exactamente para nos livrarmos desse velho peso na alma ou na bolsa enquanto o Sol em Balança em sextil a Júpiter em Touro faz-nos querer ir mais longe na expressão da nossa identidade, sermos quem somos e, com o resto dos aspectos, doa a quem doer. É tempo de, no meio da confusão e contradições, avançarmos seguros da nossa própria verdade e em vez de sermos vítimas das circunstâncias tomarmos as rédeas, fazermos opções e tirarmos o maior partido do grande trígono de Fogo ente Marte, Júpiter e Urano.
A tela é do impressionista francês Paul Cézanne e chama-se “Os jogadores de cartas”. É de 1890.


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