Por muito que apeteça não há mais lugar a fantasias agora que o Natal passou. O que hoje e amanhã dissermos, planearmos e acordarmos vai ser determinante logo no princípio do ano. É certo que é difícil lidar hoje com as contradições. Por um lado temos a Lua em Peixes conjunta a Neptuno que estimula o sentir, o amor, as imagens que queremos projectar ou as ilusões a que nos agarramos, fantasias de sentimentos ou de um mundo melhor. Por outro lado temos Vénus em Capricórnio em semi-quadratura a Neptuno a dizer-nos que nada podemos pôr de pé sem sentido prático, empenho a prazo e dedicação à organização. E como se esta chamada ao real não chegasse para resfriar as emoções, a Lua faz, pela manhã, uma quadratura a Saturno, recém entrado em Sagitário. É como se as regras do jogo impedissem a expressão dos sentimentos, como se não houvesse lugar no mundo para tudo o que gostaríamos de expandir, como se o peso da verdade cortasse o bem pela raíz. Que fazer? Não nos podemos entregar a neuras ou deixar abater com Sol, Plutão, Mercúrio e Vénus em Capricórnio a exigir controlo e perspectiva. Sabemos que estamos numa encruzilhada e que os parâmetros das questões estão a mudar com Urano em quadratura a Plutão. Hoje, Mercúrio, que acaba de activar essa quadratura, faz outra quadratura, desta vez aos Nódulos Norte e Sul. Isto é o sinal de que há que estar preparado para negociações importantes, face a conflitos e contradições optar pela via do diálogo e debater estruturalmente o que tem de mudar. Quando o Sol, por volta de 3 de Janeiro, activar a quadratura de Urano a Plutão, então veremos os resultados do que negociarmos agora. Há que calcular bem as posições, proceder sem fantasias, com precaução e objectividade. Marte, sextil a Mercúrio e em trígono ao Nódulo Norte ajuda a ter o impacto necessário aos bons resultados.
A tela é do pintor francês Henri Matisse 1869-1954.


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