Segunda, 19/1/15- Não chega falar

O que vai fazer a diferença hoje vai ser quanto nos empenharmos, com todos os sentidos, em explicar exactamente o que pretendemos de quem nos ouve, do gostamos e como vemos o mundo em que nos inserimos, seja no trabalho, seja em sociedade- para de seguida, engolirmos medos e agirmos. É que, uma vez mais, estamos numa encruzilhada com a Lua a fazer conjunção a Plutão e quadratura a Urano, activando, as emoções na senda do que aconteceu na Lua Cheia de dia 5. Hoje é a Lua que ocupa o lugar que o Sol então teve, conjunto a Plutão em Capricórnio e a ambição de controlo e a ansiedade das mudanças – em qualquer gestão doméstica ou profissional, no poder, nas finanças, na guerra,- toma novas dimensões. Só que hoje, Vénus e Mercúrio, conjuntos em Aquário estão em oposição exacta a Júpiter em Leão, o que torna-nos mais extrovertidos, amplifica a voz social e estimula manifestações em que o que pesa é a diferença do sentir e a tomada de iniciavas  -já que o Aquário é regido por Urano e este está em Carneiro, regido por Marte. Confusão e ideologias podem nebular esta  expressão das intenções porque Marte está conjunto a Neptuno em Peixes, ainda quadrados a Saturno em Sagitário, sinónimo de acréscimo de censura, repressão, fundamentalismo, importância do conhecimento ou limites a optimismo não fundamentado. Em resumo, a semana começa com nova explosão de sentimentos que têm de ser bem estruturados com base em algo sólido para que as palavras e desejos tenham o impacto pretendido, com mudanças de fundo e sempre em diálogo- porque não há que fugir à quadratura da Lua e Plutão ao Nódulo Norte em Balança.

A tela é do pintor americano Abraham Harriton’s, chama-se “6th Avenue Unemployment Agency” e é de 1937.