Mais um dia de iniciativas ou atitudes radicais que exigem cabeça fria no contexto dos conflitos de poder que desde o princípio da semana catalisam rupturas, agressão, transformação explosiva das relações e da ordem que em nos inserimos, pessoal e colectivamente. Urano e Marte estão agora em conjunção exacta e em quadratura também exacta a Plutão. Resultado- de golpe em golpe, nada fica por revelar, há que limpar o passado, acertar contas, criar novas estruturas que sejam adequadas as novas realidades. Quanto maior a resistência maior a queda e a única via de sucesso é a da procura de novos caminhos, em harmonia com novo equilíbrio nas relações, devido à presença do Nódulo Norte em Balança. Diáriamente é a posição da Lua que incute o tom emocional à forma como lidamos com os restantes aspectos, no caso desta semana, com o processo de mudanças profundas nos conflitos em desenvolvimento desde 2012, quando se iniciou a série de sete quadraturas exactas de Urano a Plutão que agora termina. Hoje a Lua está e Sagitário o que pode trazer optimismo e inspiração mas apenas se aceitarmos e nos sujeitarmos a princípios condutores, bases filosóficas, limites da especulação e orientação a longo prazo activadas pela conjunção da Lua a Saturno por volta do meio dia GMT. Pelo dia fora a Lua vai fazer trígono a Urano, Marte e Júpiter mas quadratura a Neptuno, Quíron e Sol em Peixes- se insistirmos em ir atrás de entusiasmos depois da Lua se libertar de Saturno, estaremos a trair a nossa própria essência e a obrigatoriedade de, com inspiração, sacrificarmos as respostas instintivas de defesa, em nome de uma postura moral. É isto o mais difícil… No próximo domingo, a Lua fará conjunção a Plutão e quadrado a Urano e Marte, no momento em que Saturno entra retrógrado- Abre-se o tempo de repensar as linhas com que se coze, os fios com que nos governamos….
A tela é do pintor modernista russo Serge Poliakoff, 1906- 1969 que se juntou à nova escola francesa em 1923.


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