Lua Cheia no ponto a que chegamos..

É o excesso de confiança que pode estragar esta semana em que devíamos escolher bem os passos….Sementes de mudança muito profundas na ordem do mundo e da organização das nossas vidas foram lançadas a 20 e 21 com a conjunção do Sol a Plutão no último grau de Capricórnio e no ingresso de ambos, em simultâneo, em Aquário, coisa que não acontecia desde 19 de Janeiro de 1778!!! Nesse ano, dois meses depois, rebentou a revolução americana, pela democracia e independência, conflito que durou até 1783, enquanto o movimento que levou à revolução francesa pela liberdade, fraternidade, igualdade que o Aquário simboliza, também decorreu entre 1777 e 1789.

A acreditar na História e a ver as notícias, parece óbvio que estamos novamente num limiar de grande transformação social e política, à escala global mas ainda só vemos os podres do sistema e o grande esforço das forças conservadoras em que tudo volte para trás. Depois da conjunção Sol/ Plutão do fim de semana, temos na quinta feira à tarde uma Lua Cheia em Leão, oposta primeira a Plutão e de seguida ao Sol em Aquário. Assim, confrontamos os desejos do nosso ego com as forças do colectivo, o desejo de brilhar com a necessidade de fusão social, o dramatismo pessoal com a inserção em grupo. Qual é o meu papel neste processo de transformação que tem de ser de todos? Qual pode ser o meu contributo? Que receio tenho do que está a decorrer?

Toda a semana, Saturno, primeiro regente do Aquário, em trânsito em Peixes, faz sextil a Venus e a Júpiter como se o desejo ou ambição de ordem e estrutura – que Vénus em Capricórnio preconiza- ajudasse Saturno em Peixes a dar forma aos ideais e ideologias e isso permitisse a Júpiter em Touro conquistar mais terreno, materializar mas ganhos…Um resumo pode ser ir à luta pela velha segurança..Em simultâneo, Urano, o segundo regente de Aquário, também em trânsito em Touro, pede o contrário… pede novos valores, inovação, descobertas com aplicação prática que alimentem a conjunção de Mercúrio e Marte em Capricórnio, a que faz trígono durante também toda a semana. Nitidamente dois polos, duas visões acentuados pela quadratura de Marte e Mercúrio ao Nódulo Norte e a Quiron quase conjuntos em Carneiro que Marte rege. Difícil, tenso, implica guerra e conquista de poder…Está a ocorrer em muitos muitos pontos do globo e envolve cada vez energias com o Sol e Plutão no signo do colectivo…

No final do dia de segunda, terça e quarta, até à Lua cheia as 5 da tarde de quinta feira, a Lua percorre o signo da Caranguejo, que simboliza a familia, a tribo, a casa, o povo, a nação, na defesa da segurança emocional e política. Como estamos a reagir ao que nos perturba nessas áreas, individual e colectivamente? Respondemos firme nos conceitos e ideias na terça pelo trígono a Saturno em Peixes, lutamos pela diferença na quarta pela oposição a Marte e sextil a Urano. Quinta, na Lua Cheia em Leão oposta a Plutão e ao Sol interrogamo-nos sobre o caminho percorrido, o ponto em que estamos como figuras centrais do drama pessoal e colectivo e vemos que algo tem de mudar na essência e nos métodos, na sexta, com a Lua quadrada a Urano e quinqúncio a Mercúrio e a Marte. A Lua em Virgem sábado e domingo, oposta a Saturno, mas trígono aos planetas em Capricórnio leva-nos a tentar cumprir os detalhes da agenda de acção. Mesmo que seja pesada, cumpre-se…

Tela de Georgia O´Keefe

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R.I

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