A última semana do mês será provavelmente a mais intensa. Algo termina -talvez com um estrondo- e algo começa, sob Céus restritivos e conflituosos. O cenário começa já na segunda feira a ser montado e vamos assistir ou participar no desenlace até à Lua Nova de dia 27, domingo, cientes da turbulência.
Estamos num Quarto Minguante, com a Lua conjunta a Plutão já na segunda feira, o que revela fracturas nos sistemas, nos grupos, nas políticas sociais, etc . É um momento de emoções de natureza Uraniana, repentina, explosiva, de contrariedade e reação. Será a crise de consciência derivada do eclipse do Sol na Lua Nova de 29 de Março em Carneiro em que percebemos o que tem mesmo de ser corrigido, face ao impacto dos desenvolvimentos desde esse eclipse. Este primeiro sinal da semana de que algo está bastante mal em termos colectivos é acompanhado também a 21, pelo Sol acabado de entrar em Touro em quadratura exacta a Marte- recém entrado em Leão – oposto à Lua, conjunta a Plutão em Aquário. Ou seja, se o Sol simboliza a nossa energia vital mas também chefes ou presidentes, a quadratura a Marte – que se desenvolve até à quadratura a Plutão na quarta feira – simboliza toda a contestação a que os valores/políticas económicos que esse Sol representa- por estar em Touro – estarão sujeitos, por tudo e por todos… É o choque entre a autoridade e o colectivo. Contestamos porque, em simultâneo Saturno está conjunto grau por grau ao Nódulo Norte, com Vénus também parte dessa conjunção em Peixes, toda a semana – e Vénus rege o Touro onde o Sol se encontra, – e temos de fazer face a restrições ou responsabilidades: económicas, emocionais, espirituais, administrativas, custos e benefícios de subvenções, seguros ou segurança social etc.. com perseverança e maturidade. É pesado… pode ser caro…
Este Sol em Touro manifesta-se através de Marte que está em Leão, signo que o Sol rege. Está aqui a origem das grandes tensões da semana. É orgulhosa, implacável e decidida a acção de Marte, quando esta em Leão. Mais ainda, Neptuno que co-rege Peixes – onde Vénus, Saturno e o Nódulo Norte nos submetem a restrições – está em Carneiro – que é regido por Marte – e faz trígono a Marte em trânsito em Leão em oposição a Plutão em Aquário.
No domingo 27, uma Lua Nova em Touro, ainda em órbita de quadratura à oposição de Marte a Plutão põe-nos num novo patamar quanto ao que, ou quem, valorizamos. Vénus que rege o Touro, envolta nos anéis de Saturno, simboliza desvalorização, desamor, relações diplomáticas em cheque… Queremos lançar bases de segurança, reavaliamos a nossa relação com dinheiro, com as economias, com o amor próprio. Teimosia ou resiliência são a resposta às dificuldades e a base dos novos planos para esta lunação.
Resumindo, os conflitos de poder vão num crescendo toda a semana, em que as partes envolvidas estão determinadas em ganhar. Neptuno em Carneiro alimenta a ideologia da acção de Marte mas esta está sujeita a grande oposição e mesmo violência.
É de relembrar o que já escrevi na semana passada e que coloca estes trânsitos em perspectiva:
“O aspecto chave deste fim de mês é a terceira e última oposição exacta de Marte a Plutão: a primeira ocorreu a 2 e 3 de Novembro, na véspera das eleições nos EUA no ano passado; a segunda ocorreu na véspera da contagem dos votos do Colégio eleitoral dos EUA que confirmou a vitória de Donald Trump a 6 de Janeiro deste ano; a terceira vai ter lugar em grau exato na Lua Nova de 27 de Abril mas ambos os planetas estão em oposição de apenas 3 graus, a partir do domingo de Páscoa. Que esperar desde aspecto no contexto dos precedentes? Certamente uma certificação de afirmação de poder- Marte em Leão- contra ou a forçar transformações no colectivo suscitadas pelo Plutão em Aquário. É interessante notar outro aspecto significativo de Marte: no dia exacto do atentado contra Trump, a 14 de Julho do ano passado: Marte e Urano estavam conjuntos em trânsito em quadratura ao Marte Natal de Trump. Ao sair de palco gritou ” Fight, Fight, Fight”, numa cena de violência e apelo à retaliação. Marte em trânsito está conjunto ao Marte natal de Trump, com Plutão em oposição e Urano vai estar exactamente no grau em que estava do dia do atentado, no meio do Céu do presidente dos EUA, quadrado ao seu Marte natal, tal como no dia do atentado. É difícil não imaginar por isso que actos de violência na Terra não reflictam os conflitos nos Céus…. como se manifestarão, veremos…já que também noutros horóscopos de países do Médio Oriente este conflito em marcha desde a quadratura exacta de Marte a Plutão a 7 de Outubro que coincidiu com o ataque do Hamas a Israel não parou de de desdobrar desde então em desgraças maiores, envolvendo cada vez mais outros actores políticos”.
Imagem gerada por I.A.
Uma boa semana!
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