Podemos ter tendência a exagerar as nossas convicções ou a forma como as pretendemos concretizar, hoje, com um aspecto secundário de sesquiquadrado entre o Sol e Mercúrio em Sagitário e Júpiter retrógrado em Touro. Mas este aspecto não deixa de ser favorável se tivermos de convencer alguém de como se fazem idealmente as coisas, desde que o objectivo do exercício seja o bem comum exigido por Saturno em Balança. É também mais fácil intuir como melhor resolver assuntos pendentes graças à retrogradação de Mercúrio que, em semi-sextil a Plutão em Capricórnio ajuda a desembrulhar situações que requerem novo entendimento ou organização. A Lua ainda em Touro confere determinação ou mesmo teimosia e necessidade de controlo dos nossos empreendimentos, mas pelo final do dia, uma quadratura a Neptuno em Aquário e um sextil a Urano podem iludir -nos quanto ao impacto colectivo da concretização dos nossos desejos ou levar-nos a sonhar com novas liberdades alicerçadas em valores de segurança que construimos.
Nos céus do Euro, a continuação da presença da Lua em Touro na VIII e aspectos a Urano natal são o sinal ( óbvio pelas notícias) que a carência de resolução da questão da dívida está na ordem do dia assim como o receio do impacto da crise sobre a especulação financeira. Em vésperas da Cimeira em pleno eclipse da Lua e com Urano já estacionário, antes de entrar directo dia 10, a tensão reside ainda hoje na definição de terreno comum para o desenvolvimento de propostas de fiscalidade da dívida ( Lua na VIII) que quando a Lua entrar em Gémeos, amanhã e até ao eclipse ( na casa IX) passam à fase de discussão jurídica e ambivalência ou possibilidade de solução bicéfala em novos acordos.
A atenção do Governo de Passos Coelho está também no impacto colectivo do que se projecta a nível externo com o trânsito da Lua na IX, agravado de tensão e confusão de propósitos, para o fim do dia com a Lua conjunta a Marte, quadrada a Neptuno, regente da VII.


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