Depois do eclipse de ontem em que a comunicação foi fundamental para melhor entendermos o que está em jogo, o que há que deixar para trás e os caminhos que se abrirão quando rejeitarmos as situações podres, hoje, a comunicação continua a ser chave mas torna-se ainda mais claro o que vai ser alterado nas relações, nas finanças e nas possibilidades de haver paz entre as partes em conflito. Assim, ao eclipse da Lua em Sagitário, segue-se hoje uma ocultação de Vénus, coberta pelo Sol em Gémeos. Tradicionalmente associada a quedas de poder, desaires financeiros e prenúncio de guerras, pode ser vista do ponto de vista psicológico, e por estar em Gémeos, como um momento crucial para entendermos as contradições na forma como nos projectamos nas relações, como comunicamos com os outros ou a ambivalência de valores a que estamos agarrados. Gostamos ou não gostamos? Vamos gastar ou não? Podemos estabelecer as relações ou é necessário cortá-las? É sobre essas hesitações que há que reflectir a nível pessoal, nesta ocultação de Vénus, para deixarmos de estar polarizados e agirmos inequivocamente.
No plano global, e mais especificamente no da crise financeira, vemos que, neste eclipse e ocultação, Portugal foi forçado a injectar 6.6 mil milhões na banca, a Espanha procura desesperadamente resolver a crise da sua banca e os ministros das Finanças e bancos centrais do Grupo dos 7 reunem hoje de urgência para debater a crise do Euro. Continuando a corresponder à agenda astral, podemos esperar para hoje à noite e amanhã, quarta, um agravamento da situação com a Lua a entrar em Capricórnio e ao fazer conjunção a Plutão activar a quadratura com Urano em Carneiro, o trânsito de fundo desta crise que implica tranformações radicais no sistema financeiro internacional e nas estruturas que o suportam.
Ainda de referir é a retrogradação a partir de hoje de Neptuno em Peixes que nos dá como complemento de informação a nota de que há que rever os ideais a que nos agarramos desde Fevereiro quando esse planeta da ilusão entrou em Peixes. Aquilo em que acreditamos e estiver a correr bem deverá mesmo assim ser revisto e afinado. O que não tiver correspondido às expectativas está na hora de ser eliminado para que em Novembro quando voltar a estar directo nos possamos focar noutro paradigma. Até lá acabaram-se as fantasias…


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