Toda a ansiedade está centrada em como vamos organisar a vida depois do eclipse e da ocultação de Vénus em que, apesar de todas as trocas de informação e esforço de comunicação ficamos aquem de nos sentir seguros sobre o que está para vir e os poderes que nos governam. ( ver artigos de segunda e terça sobre os dois fenómenos). Os resultados da reunião do G7 sobre a crise do euro e o pedido de ajuda de Espanha à sua banca, assim como notícas de aceleração da situação critíca em Itália e a rigidez da posição alemã encaixam perfeitamente no climax da Lua Cheia e Eclipse no eixo Gémeos Sagitário e no aspecto de Vénus regente das finanças, em ocultação pelo Sol, fenómeno raro e sempre associado a graves crises financeiras. Também ontem a Lua ao entrar em Capricórnio activou a quadratura Urano Plutão salientando as possibilidades de ruptura que se aproximam.
A Lua hoje ainda em Capricórnio obriga-nos a refrear as emoções, preocupados que estamos em ter a cabeça fria para atingir objectivos de segurança e controlo da situação a longo prazo, num quadro de incertezas múltiplas. As estruturas domésticas, sociais ou financeiras e mesmo políticas em que nos inserimos são o centro da nossa inquietação. A Lua, em quincúncio ao Sol e a Vénus em Gémeos reforça o tema da importância das comunicações e das negociações para alcançar acordos sobre novas estruturas de suporte e as finanças, os custos envolvidos e as respostas emocionais são fulcrais. Pensar antes de agir é o lema deste aspecto para a energia do qual contribui um trígono a Marte mas os resultados não são animadores com a quadratura a Saturno que lhe.
Assim, irritação e conflito são crescentes. A partir de hoje e nos próximos dois dias o Sol e Mercúrio avançam para uma quadratura exacta a Marte em Virgem e todos os detalhes nos vão parecer motivos enormes para por em causa o que nos é apresentado como solução. A agressividade é uma tentação como meio de impormos a nossa vontade mas urge respostas mais inteligentes que vão para além da nossa insatisfação ou insegurança pessoais. É preciso começar a pensar no interesse colectivo por é aí que está a saída, mas é também preciso esperar que a Lua chegue aos últimos graus de Capricórnio e faça trígono a Júpiter para que isso nos pareça evidente.


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