O ano acaba em grande tensão para quem não levar a sério promessas, cuidados e a verdade das coisas. Em vésperas da Lua Nova de Capricórnio que calha no primeiro dia do ano todo o Céu se concentra em quadraturas dífíceis excepto um trígono largo de Júpiter em Caranguejo a Saturno em Escorpião, o tal que pede respeito pelos compromissos em nome na segurança.
De resto, temos de aceitar que há uma ordem que está a chegar ao fim, que as relações pedem novas estruturas, que temos de ir ao fundo das questões para conseguirmos ultrapassar a resistência que nos for oposta e nada é leve. Sol, Mercúrio e Plutão estão conjuntos em Capricórnio a mostrar que como vivemos, o que dizemos, para onde vamos, está a mudar profundamente. Mas isso não se faz sem tensão nos relacionamentos pessoais, sociais, políticos ou financeiros e somos surpreendidos pelas reações alheias ou somos nós próprios que não correspondemos às expectativas e saltamos fora do esperado, com o trio de Capricórnio em quadratura a Marte em Balança e a Urano em Carneiro. A opor-se ao trio e também em quadratura a Marte e a Urano está Jupiter em Caranguejo a pedir que vamos mais longe na exploração de todas as hipóteses que se abrem neste quadro de mudança. Temos oportunidade de sarar velhas feridas se criarmos boas bases para essa nova ordem com o sextil do Sol a Quíron em Peixes.
Toda esta tensão exige introspecção para que haja escolhas conscientes dos rumos a seguir e para que os desejos de ano novo tenham enquadramento no estado geral das coisas. Sem isso, o lado sombra destas quadraturas pode traduzir-se em zangas, acidentes, manipulações, respostas instintivas com maus resultados. A razão e a vontade ou o bom senso e o desejo não estão alinhados e é esse o esforço necessário neste final de ano. Se o conseguirmos, podemos mover montanhas.


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