É com toda a força do equinócio da Primavera que hoje os impulso de vida nos levam a agir sem pensar mais no que fica para trás ou no que possa impedir a vontade. Mas apesar de ser a entrada do Sol no signo de Carneiro que traz o ímpeto de acção, o que nos move são as emoções profundas, desejo de controlo ou salvação, necessidade de segurança e alívio de males antigos estimuladas respectivamente pela Lua em Escorpião, em trígono a Júpiter em Caranguejo, ambos em trígono a Quíron em Peixes. Com Marte, regente do Sol e do equinócio, retrógrado em Balança, conjunto ao Nódulo Norte e trígono a Mercúrio em Peixes, a força de vida ou impulsos egocêntricos obrigam-nos a rever relações, amorosas, acordos legais, político e financeiros, num esforço de chegar a novos equilíbrio que correspondam à nossa ideia do que seria ideal. A ajudar as transformações profundas, criando as bases para que aconteçam, está Vénus, regente de Balança, em trânsito pelo Aquário em quincúncio a Júpiter e semi-sextil a Plutão em Capricórnio: a proposta é a de liberdade de escolha que nos dê garantias de bem estar num contexto de mudança dos poderes ou dependências com que lidamos individual ou colectivamente.
A imagem é um detalhe da “Alegoria da Primavera” de Sandro Botticelli, 1482, que está no Museu de Florença
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