Hoje há que falar do que custa, das inseguranças, dívidas e pulsões, tentando reduzir os excessos da personalidade e procurando dar forma a uma maneira de estar mais ordenada com base em princípios bem definidos. A Lua está em Escorpião a sofrer com a sensação de falta de controlo das situações pessoais, financeiras ou políticas, em quadratura a Leão, exacerbando egocentrismo, e pelo final da tarde, em sextil ao Sol em Capricórnio, mais aberta a oportunidades de estruturar posições a longo prazo. Mas, apesar dos esforços de defender sonhos, ideologias, estratégias encorajadas por Marte em Peixes conjunto a Neptuno, o quadrado de Saturno em Sagitário impõem restrições à liberdade, ao crescimento,
a abrangência das coisas e frustra tanto as melhores como as piores intenções. A quadratura de Plutão em Capricórnio a Urano em Carneiro e ao Nódulo Norte em Balança é a força que obriga a rever acordos, renegociar parcerias, impôr nova ordem nas relações e nas contas, revendo orçamentos, partilhas e encargos. Temos de falar do que é difícil com a Lua nos aspectos acima descritos mas também porque Mercúrio e Vénus estão conjuntos em Aquário em sextil a Quíron em Peixes, uma possibilidade de sarar feridas através de conversa aberta, abrangente que nos tire do individual e nos coloque numa perspectiva colectiva. Temos de sair de nós para chegarmos a nós e redefinirmos relações.
A tela é do pintor do País de Gales, Harold Harvey (1874-1941)


Deixe um comentário