A lição do dia é que os consensos têm de ter novas bases de entendimento, não há velhas regras que perdurem nem boas nem más relações para sempre. Claro que o que se pretende, – com Sol, Mercúrio e Vénus em Caranguejo e a Lua seu regente em Balança, – é que haja paz entre as partes que garanta a estabilidade emocional, familiar, nacional, os hábitos e tradições que não queremos ver ameaçados. Mas há forças maiores que desequilibram o estado das coisas e o peso da interdependência, da depência, de um poder estrutural ou de qualquer outro muro determinante de circunstâncias abala o fiel da Balança e para não saltarmos há que contrapôr com reformas ou revoluções na perspectiva que temos do que é justo ou não. O mais provável é reagirmos em defesa do amor próprio já que Vénus, regente da Balança, entra amanhã em Leão mas com ou sem falsos orgulhos a via para prosseguir é ainda a do empenho e atenção aos pormenores, com sentido prático e espírito de serviço, já que Júpiter continua a fazer conjunção ao Nódulo Norte em Virgem. A semana começa assim com hipóteses de novas situações contractuais para as quais devemos estar abertos e prontos a analisar para negociar as melhores condições.
Tela de Marc Chagall, ” Eu e a aldeia”, 1911.


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