A Lua Cheia ilumina contradições e confusões já que o projecto de futuro, de desenvolvimento, de verdade que o Sol em Sagitário propõe confronta-se com as inúmeras opções possíveis para o levar ou não a cabo, o todo baralhado ainda mais pela quadratura de Sol e Lua a Neptuno em Peixes, como se o sonho ou ilusão de aceitação e intemporalidade não conseguissem encontrar forma clara de se transformarem em realidade, – apesar do trígono de Neptuno a Marte em Escorpião criar condições em que podemos afirmar a nossa vontade de mudar o cenário ou construir um novo paradigma. É de facto da reconstrução das nossas estruturas de vida que falam os trânsitos, um processo lento mas inexorável que deverá em Janeiro chegar a um qualquer climax quando Saturno e Plutão se unirem em Capricórnio. No entanto, estão já numa órbita muito próxima e Vénus está conjunta a ambos num sinal claro da ambição ou desejo de uma nova ordem e também da dureza desse caminho já que será necessária alguma repressão contenção emocional tanto mais difícil quanto maior for o nosso desejo de apreço ou apoio. É um trabalho solitário que obriga a dominar os sentimentos e a ter cabeça fria para conseguir escolher a melhor via de levar a bom porto a revolução de vida que desejamos mas da qual não temos controlo total. Esta Lua Cheia ilumina exactamente a dificuldade em traçar uma recta entre o aqui e agora e as metas de 2020. O sinal a seguir é dado pelo trígono de Júpiter em Capricórnio a Urano em Touro: para ultrapassar os limites à expansão desejada é preciso estar aberto a terceiras vias, a ideias novas, a valores diferentes daqueles em que até agora nos temos apoiado.
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