É uma semana crítica esta que se segue aos dias intensos que estamos a viver desde o início do ano… Sucedem-se as tensões sociais e acusações políticas, mundo fora, com Saturno e Júpiter em Aquário em quadratura a Marte e Urano em Touro, reprimidas que são todas as iniciativas e por isso potencialmente explosivas as reações. Estes trânsitos lentos chegam a um clímax esta semana e não será antes de meados da próxima que sentiremos algum alívio.
Se olharmos para as diferentes aspectos em jogo, um a um, temos como pano-de-fundo Plutão em Capricórnio que nos mostra a lenta mas inexorável mudança na organização política, social e económica que até 2025 se vai desenrolar seja por causa do Covid, seja pelo poder crescente das grandes corporações, seja pelas tendências políticas de reforço do controlo colectivo. Neptuno em Peixes em semi-quadratura a Urano, Saturno, Jupiter e Marte torna difícil a assertividade e tinge de ideologia tanto o impulso das iniciativas como a repressão das mesmas.
Júpiter e Saturno ainda conjuntos em Aquário são o sinal de que a sustentabilidade é a chave- não pode haver mais doentes de Covid do que o numero de camas de hospitais, o crescimento económico depende dos limites que estão a ser impostos, só podemos circular se cumprirmos as regras, as liberdades têm preço a longo prazo. Urano está em Touro a querer rebentar com os velhos valores, velhas seguranças, traz inovação e valorização tecnológica, uma maneira mais inteligente para lidarmos com a Terra, dá-nos o ímpeto para mudar, melhorar mas também revolta, radicalização e sem reflexão pode ser explosivo, mais ainda esta semana em que Marte lhe faz conjunção.
Ora esta conjunção de Marte e Urano em quadratura a Júpiter vê o seu lado impulsivo amplificado no dia 20 da tomada de posse do novo presidente dos EUA mas, dado que também faz quadratura a Saturno- cuja acção controladora se sobrepõe ao expansionismo que Júpiter suscita, – acabamos por ter de viver uma tensão brutal, que pode ser facilmente ilustrada pelas barreiras de protecção – com 21 mil militares! – que se erguem já em Washington e América fora para fazer face aos extremistas que, em nome de Trump já assaltaram o Capitólio na semana passada – quando Urano entrou directo – e gritam pela falsa liberdade de destruir a ordem institucional. Ou, noutro cenário, a prisão em Moscovo do dissente Navalty – e apoiantes -que também gritam pela liberdade, em cenas caóticas no aeroporto. Estas quadraturas suscitam verdadeiros estados de sítio que a nível individual passam pelo recolhimento obrigatório em que nos encontramos, não só em Portugal mas em tantos outros países, devido ao Covid.
A Lua está em Carneiro de segunda a quarta, conjunta a Quiron e quadrada a Plutão e ao Sol, antes de, no final de quarta e quinta estar conjunta a Urano e Marte, quadrada a Saturno e Júpiter, acentuando nestes toques sucessivos o impulso, frustração, zanga, ruptura e repressão, enfim, um rol de emoções nem estáveis nem agradáveis. A volatilidade emocional individual ou expressa através da acção popular que a Lua rege, é a regra da semana… e quando sexta feira a Lua faz trígono a Plutão e pensamos que estamos a fluir para uma nova organização das coisas….. o Sol começa a avançar para conjunções a Saturno e Júpiter e quadraturas a Urano e Marte que prolongam as tensões até meados da próxima semana. No domingo, uma conjunção da Lua ao Nódulo Norte em Gémeos em quadratura a Neptuno estimula respostas emocionais que refletem as opções e confusões possíveis. O voto Lunar irá atrás do instinto…







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