A Lua Nova de domingo 10 abriu um ciclo lunar em que nos espera uma imensa e intensa volatilidade….Daqui até à próxima Lua Nova, no dia 8 de Abril, temos o equinócio no dia 20- o ingresso do Sol em Carneiro, um eclipse da Lua em Balança no dia 25, a conjunção do Sol ao Nódulo Norte em Carneiro no dia 5 de Abril e um poderoso eclipse total do Sol também em Carneiro no dia 8.
A Balança e o Carneiro são signos cardinais e por isso dos eclipses neste eixo resulta sempre acção, assim como da conjunção do Sol ao Nódulo Norte. Todos os dias acontecem coisas mas deste ciclo lunar podemos esperar muito mais…mais ainda porque na terceira semana de Abril, uma conjunção de Jupiter e Urano em Touro -signo fixo- abre também um novo ciclo na ordem de valores, cujo terreno foi preparado durante esta lunação.
No Céu da Lua Nova de domingo 10, esses sinais de imprevisibilidade já estavam presentes porque o Sol e a Lua se uniram praticamente conjuntos a Neptuno em Peixes, sinal de potencial confusão, dúvida ou ilusão e porque Marte em Aquário estava e ainda vai estar tecnicamente até quarta dia 13, em quadratura a Urano em Touro, aspecto de impulsividade ou explosivo, do que acontece de repente, fora do nosso controlo. Com esta marca à partida, a lunação vai, gradualmente até à que se segue no dia 8 de abril e que é um eclipse do Sol desenrolar uma narrativa em que a vontade própria se sobrepõe ao desejo de equilíbrio de forças, por o Nódulo Norte do eixo dos eclipses estar em Carneiro que Marte rege e pelo Sol que é o regente do decanato.
Muito está por isso nas nossas mãos durante este período mas há que agir com prudência dada a intensidade do cenário. Governamos sozinhos os processos que são fundamentalmente processos de fim de outro ciclo maior, que é o ciclo de Saturno/Neptuno, – planetas entre os quais ocorreu a Lua nova de dia 10 e que se vão unir em Carneiro no Verão de 2025. Ou seja, estamos a “eclipsar” pessoas, situações, alianças, bens e valores, que não terão mais lugar depois da segunda metade do próximo ano. Apesar de tudo parecer ainda confuso, vamos gradualmente entender e defender o que é mesmo importante para cada um de nós.
O aspecto harmonioso entre Mercúrio em Carneiro e Plutão em Aquário diz-nos que teremos a oportunidade de exprimir o que desejamos para o colectivo em que estamos inseridos. O ingresso de Vénus em Peixes também torna mais generosa a postura perante as necessidades, apesar de ter de se refreada ou estruturada no equinócio, por fazer conjunção a Saturno.
Tudo o que queremos fazer e podemos ou não fazer é exacerbado segunda e terça com a conjunção da Lua ao Nódulo norte e ao Quíron em Carneiro. Quarta e quinta a conjunção da Lua a Júpiter e a Urano alerta-nos para as mudanças possíveis que estão para vir na terceira semana de Abril, quando os dois se unirem em Touro. Sexta e sábado, em Gémeos em quadratura a Venus e a Saturno em Peixes, a Lua revela a nossa perplexidade, indecisão e dificuldade em escolher um caminho. No domingo 17 entra em Caranguejo e o desejo de segurança emocional, familiar ou nacional é o que nos move. Mas não podemos seguir a Lua só com respostas instintivas sem reflectir que a sua Luz crescente depois da Lua Nova é um chamar de atenção para o contexto em que tudo se joga e a exigência dos tempos.. O eclipse de dia 8, que porá fim a esta lunação, será conjunto ao Nódulo Norte em Carneiro com Marte conjunto a Saturno em Peixes. Vai por fim a velhos sonhos e exige vontade controlada. É para isso que trabalhamos até lá.
R.I.
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