Sexta, 16/9: Surpresa e mudança

Hoje temos os sinais do que vai ser o fim de semana e o que estará em cima da mesa na segunda-feira. Em jogo estão uma sucessão de aspectos de Vénus, planeta do amor e das finanças ao Urano das surpresas e ao Quiron das feridas que têm de sarar. A volatilidade e a ansiedade podem ser uma forma de expressão destes aspectos mas a iluminação e a recuperação são maneiras mais inteligentes e proveitosas de lidar com as energias no ar.
Vénus está em trânsito, desde ontem, no signo da Balança apelando ao equilibrio de forças, à justiça nas relações e a acordos sobre o valor correcto a atribuir tanto aos bens materiais como às emoções. Ao tocar Urano, hoje em paralelo e amanhã em oposição exacta essa pulsão de equilibrio é destabilizada por acontecimentos imprevisiveis, respostas emocionais impensáveis, excentricidade social ou alterações do estado financeiro abruptas e decisões materiais radicais. Sexualmente, a tendência é também para a irresponsabilidade nas relações devido à urgência das pulsões. Ao tocar Quiron, em quincuncio, temos ecos de sentimentos antigos que ao vir a tona reacendem dores profundas, disfunções emocionais ou dívidas financeiras que temos de resolver antes de seguir em frente.
É a questão do amor próprio e dos nossos valores que são de novos feridos ou rebaixados e que de uma forma dinâmica temos de ultrapassar. Face a estas perturbações de Urano e de Quiron, o desafio é garantir a serenidade nos própositos estabilizadores de Vénus, num novo equilibrio.

E Plutão entra directo. O mais pequeno dos planetas que há mesmo quem conteste ser um planeta, não deixa, pelo tamanho ou título, de fazer sentir a sua passagem pelos signos e a alteração da sua moção.
Retrógrado desde 18 de Abril, deu-nos até agora a possibilidade de interiorizarmos a necessidade e a forma como prosseguir o caminho de alteração das estruturas de poder, politico, financeiro, familiar ou pessoais que iniciou com a sua entrada em Capricórnio em 2008.
A sua trajectória é o pano de fundo sobre o qual se agitam as diferentes energias de liberdade uranianas, de contração saturninas, de expansão jupiterianas que regem as interacções globais e que pontuam os grandes ciclos da história individual de cada um. Na conjuntura actual, a entrada de Plutão directo permite o retomar de processos transformadores que respondam às necessidade de justiça social (Saturno em Balança) e possibilidade de liberdade de iniciativa social (Urano em Carneiro), reformas, catalizadas hoje pela oposição da Vénus a Urano, num processo em curso que durará até 2015 mas que tem em 2012 as maiores tensões.

No âmbito da crise financeira europeia, esta sexta-feira traz maior instabilidade aos mercados, grande volatilidade e o acender dos piores receios sobre o futuro das bases estruturantes do sistema tal como está definido.
A acção de Vénus e o facto de a Lua estar em Touro respondem com chamadas a pés na terra e à acção dialogante aos impulsos perturbadores dos mercados.
E Plutão directo anuncia que as instuituições, os poderes estabelecidos vão ser alterados para fazer face ás exigências da actualidade que não respondem mais á contenção.
No céu do Euro acende-se a questão da pertença a essa estrutura monetária em simultâneo com o “embelezamento” da imagem da União Europeia. A dívida grega, com a Lua em trânsito na Casa ViII e outros aspectos é o ponto chave da agitação. Para a semana, segunda e terça, a oposição de Marte em trânsito em Leão ao Marte grego, regente da VII trará nova luz sobre as relações de Atenas com o resto da União.
Os Estados Unidos têm também um fim de semana astrológicamente activado pela oposição de Vénus a Urano em trânsito, quadrado à Vénus natal. A situação financeira, a saúde pública e a projecção do país ( Vénus reg VI e XI) serão tocados por esse aspecto que pode também trazer notícias ou acções surpresa.

Para o Governo de Passos Coelho, esta sexta feira é securizante na acção externa mas a entrada de Plutão directo e o seu quadrado a Urano reg da VI dispara as reformas e cortes sociais e a naturalmente a contestação a eles. Os Media, Transportes, Ensino, Saúde e sector público em geral são os mais atingidos por este movimento.

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