Terça, 20/9- Acção iminente

A chave do dia está na entrada de Marte em Leão. O planeta da acção ao ingressar no signo da criatividade garante que as medidas tomadas sejam inovadoras, vitais e impositivas. Porque a Lua está nos último graus do signo da dualidade, Gémeos, as primeiras horas desse ímpeto de concretização estão ainda sujeitas a sentimentos ambíguos sobre a sua eficácia, mas a acção não é interrompida, antes pelo contrário, ganha ímpeto como solução dramática e única resposta possível à crise que se acentuou desde a Lua Cheia de dia 19 e em particular nos últimos dias.

É preciso ver esta acção de Marte no contexto geral, entre a Lua Cheia de dia 12 a 19 graus de Peixes e a Lua Nova de dia 27, a 4 graus de Balança. Na Lua Cheia, Urano, planeta do imprevisível esteve em oposição a Plutão,( a 4 graus de Capricórnio), o planeta da transformação, morte e renascimento, e também de tudo o que partilhamos com os outros, sexo, dinheiro, poder e morte. Em astrologia financeira é considerado o planeta das dívidas. Em Peixes, a Lua cheia exaltou a confusão e generalização provocada pelos mercados financeiros face aos receios da falência grega.
Seguiram-se novas surpresas e revezes com a oposição de Vénus a Urano e o seu quadrado a Plutão, nos últimos dias em que esteve a 4 graus de Balança. Estes aspectos revelaram a necessidade de transformação das estruturas existentes dado a sucessão de agravamentos da situação financeira em geral, queda das bolsas, quebra nos bancos etc.

Dos encontros dos responsáveis do Banco Central e ministros das Finanças europeus no final da semana passada começaram a revelar-se conflitos e posições dispares em propostas de como fazer face a crise e nos Estados Unidos, depois das propostas da presidência para aumentar os impostos e aprovar um pacote de estímulo á economia de quase 500 mil milhões de dólares, espera-se hoje e amanhã quais serão as directivas do FED para resolver também a crise orçamental e dívida norte-americana.

É neste contexto que a entrada de Marte em Leão hoje permite esperar um linha inovadora de acção por parte de quem detem o poder de acção na área financeira internacional. Tais propostas terão de ter em conta os limites exigidos por Saturno em Balança, ou seja os das justas relações entre parceiros financeiros ou diplomáticos e também a retrogradação de Júpiter em Touro que exige contenção de despesas e estímulos à criação de riqueza através da reorganização ou reciclagem dos bens existentes. O movimento de Marte é particularmente relevante no céu da adesão grega já que se opõe ao Marte natal e se aproxima de uma quadratura à Lua e outros aspectos de tensão. As relações de Atenas com os parceiros europeus são cenário de conflito crescente.
O resultado estará vísivel na Lua Nova de dia 27 de Setembro, exactamente no mesmo grau que Urano, e Vénus tocaram no decorrer deste processo, por oposição, e conjunção e quadratura a Plutão. Com Mercúrio tal como o Sol e a Lua em Balança, quadrados a Plutão, nessa Lua Nova, a estabilidade torna-se mais do que necessária para superar os abalos tanto nos céus do Euro, como no dos países do Tratado de Roma, como na economia norte americana.

Para o Governo, esta terça-feira é naturalmente inserida no quadro geral da Lua em Gémeos e de Marte a entrar em Leão, dentro do resto dos aspectos globais, o que se traduz essencialmente num agravar da tensão e dúvida sobre o caminho da governação, suscitado por contestação interna e oposição pública, com a Lua a passar por cima do Sol do Governo mas Marte em sextil ao Marte natal da IX a permitir iniciativas junto de parceiros estrangeirosbem sucedidas. Vénus em oposiçao exacta a Urano continua a provocar imprevistos financeiros e conflitos sobre a gestão da dívida e o sector público.

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