A semana e o mês começam com o dedo na ferida do que tem de ser mudado ou com o alívio de quem vê andar para a frente as transformações em que apostou. Seja qual for o nosso sentimento a situação é a mesma: é tempo de deixar para trás velhas estruturas que constituíam a nossa base de segurança e adoptar novas regras a longo prazo que envolvam nova partilha de responsabilidades. Deve-se isto à oposição hoje e amanhã do Sol em Caranguejo a Plutão em Capricórnio, que nos submete a crises imensas ou dá a força de mover montanhas. Há que abrir mão e encorajar novos protagonismos e usos do poder.
Tal como ontem e ainda amanhã Vénus em Leão está em quadratura a Saturno em Escorpião e há que fazer contas ao dinheiro, ao amor e ao modo como usamos o palco da vida. Não há dramatismos que contrabalançem a necessidade de esforço, razoabilidade e limites da organização conjunta de poderes, ou peso das hipotecas financeiras ou emocionais. Com este aspecto há que refrear espontaneidades e com Mercúrio retrógrado quadrado à Lua vamos ainda ter de discutir cada iniciativa.
Um trígono ao final do dia de Vénus a Neptuno, ao mesmo tempo que a Lua entra em Touro suaviza a frieza e tensão e permite sonhar com ideais românticos de vida ou de sociedade que desejariamos ver concretizados.


Deixe um comentário