Depois do meio dia GMT a Lua passa de Capricórnio para Aquário e o que nos inquieta e emociona liberta-se do peso da organização, administração, estruturas a superar, para nos podermos dedicar ao lugar das coisas no mundo, seja porque procuramos respostas para os problemas colectivos, seja porque nos identificamos com grupos, projectos ou conseguimos sair do quotidiano, do umbigo, para nos abrir e experiências novas. Essa aspiração à liberdade, pessoal e colectiva, a perspectiva do mundo, ou pelo menos do nosso mundo e a forma como nos colocamos nele, é o tema do fim de semana já que a Lua se mantêm em Aquário até as 14.30 GMT de Domingo, quando passa para Peixes. Urano, o regente de Aquário está Carneiro, a pedir iniciativas, e o sextil que durou toda a semana e ainda persiste, de Urano a Vénus e Júpiter conjuntos em Leão, são os sinais de que somos chamados a dizer o que sentimos, exprimir criatividade, identidade, a diferença que cada um pode fazer, partir em nova direção.
Assim, esta sexta-feira é o arranque de um período de dois dias em que abrir perspectivas pessoais e colectivas, filosofar livremente e exprimir pela lógica, racionalidade, intelecto o que o coração sente é possível graças a um sextil -também até domingo,- entre Mercúrio em Gémeos e Vénus e Júpiter em Leão. Esta posição de Mercúrio é um bónus para viagens do corpo e da mente, comunicações e explorações a todos os níveis para além da abertura a um leque mais vasto de relações, com entusiasmo, optimismo, um propósito sentido. Tudo isto para se conseguir resolver a quadratura de Mercúrio a Quíron em Peixes, ou seja, há feridas de integração, aceitação, solidariedade, amor universal que se fazem sentir neste momento exactamente para que lidemos com a sua essência. Como? Com a segurança de sermos quem somos e termos orgulho nisso que é o que Júpiter conjunto a Vénus permite e a que o sextil a Mercúrio dá a palavra. Mergulhar no inconsciente, ir ao fundo dos sentimentos, pôr o dedo onde dói e erguermo-nos, pela expressão própria, ricos e fortes é o sucesso desta terapia. Um belo cenário pré-referendo na Grécia…
A tela é de Mark Chagall, chama-se ” En avant”



É, Rosita, um belíssimo post revelador de uma orientação energética em que a autênticidade do ser humano deveria emergir desvelando a sua essência. Trata-se de sarar e curar, feridas muitas, antigas e actuais que ressoam do individuo para a colectividade num vaivém. Seja qual for o remédio utilizado para o tratamento vai arder…mas o que ‘arde cura’…?
Grata, sempre.