Uma poderosa concentração de planetas em Capricórnio obriga-nos a mudanças de fundo na organização das nossas vidas individuais e colectivas. Esta influência vem desde a Lua Nova de dia 6 e a ela se junta hoje uma quadratura de Marte em Carneiro a Mercúrio em Capricórnio e paralelo de Marte a Plutão que aguarda a conjunção do Sol dentro de dias e a de Saturno em Janeiro do próximo ano. É assim grande o simbolismo de que se está a construir devagar sobre os escombros do que já não serve propósitos de futuro assim como nada disto acontecer sem conflitos externos e a necessidade de uma relação saudavelmente crítica da zanga que sentirmos. No plano colectivo os conflitos de poder têm tendência a agravar-se devido as estes aspectos e à quadratura de Urano em Carneiro ao Nódulo Norte em Caranguejo que traz tensão entre os impulsos de liberdade e a necessidade de segurança. A Lua começa o dia em Aquário mas termina em Peixes, levando-nos das preocupações com o mundo que nos rodeia para o da sensibilidade e da alma, um complemento necessário às questões de ordem prática ou organização que Mercúrio, Saturno, Sol e Plutão em Capricórnio suscitam. Vénus em Sagitário em trígono a Marte permite-nos abrir caminho em nome do que acreditamos.
Imagem: tela de Max Ernst, “The Bewildered Planet”, 1942, Museu de Tel-Aviv
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