Estamos em véspera de Lua Cheia e caminhamos por isso para um extremar de posições, neste caso, porque o Sol está em Carneiro e a Lua em Balança, que se faz sentir entre as iniciativas que tomamos e o equilíbrio das relações. As tensões existentes são aliás muitas e já se fazem sentir há pelo menos uma semana, num crescendo, com o Sol em Carneiro a fazer quadratura a Saturno e a Plutão em Capricórnio e trígono a Júpiter em Sagitário e quadrado aos Nódulos lunares. Ou seja, o Fogo nos Ares, tudo o que proclamamos aos quatro ventos – porque Marte regente do Carneiro está em Gémeos, empolgado por acharmos que estamos a defender a verdade, choca com resistências, forças maiores, responsabilidades e ainda com o sentido do que de facto deve vir a ser a nova base de segurança, emocional, familiar ou nacional.
Mas, o que queremos e defendemos não só não é fácil de atingir como desde ontem e até à Lua Cheia em Balança, na sexta-feira, se torna forte de problemas nas relações. Apesar de Mercúrio recém entrado em carneiro nos trazer maior clareza do que quando estava em Peixes, incita-nos também a uma lógica mais impulsiva, o que acaba por reforçar os conflitos relacionais. Vénus regente da Balança, em trânsito em Peixes, traz bastante compaixão mas não chega para resolver as tensões a menos que seja direccionada para a construção das tais novas bases de segurança que o trígono ao Nódulo Norte em Caranguejo pede.
É nisto que temos de nos centrar para em casa, em família ou no país construirmos, com entrega ou dedicação uma nova ordem de funcionamento que nos dê segurança, abandonando atitudes voluntariosas e irrefletidas, não disparando em todas as direcções, e procurando encontrar acordos, fazer a paz, sem perder com isso o sentido de identidade. As abordagens e valores a defender têm de ser diferentes do que estravamos habituados e a flexibilidade ajuda, apoiando-nos em Urano em Touro.
Imagem do filme When Worlds Collide 1951
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