Toda a semana temos sido desafiados a lidar com questões muito concretas, práticas, reais, sejam elas da área da organização de vida, estruturas em que estamos inseridos- casa, trabalho, política, dinheiro- ao mesmo tempo que estamos também sujeitos a influências escapistas ou fantasiosas. Destas forças contraditórias resultam tensões que nos Céus estão iluminadas por uma sucessão de semi-quadraturas que o Sol em Peixes tem vindo a fazer a Saturno em Capricórnio, a Vénus nos últimos graus de Carneiro e primeiros de Touro e a Urano em Touro. É neste contexto que vivemos hoje a oposição Lua em Caranguejo ao stelium de planetas em Capricórnio- Marte, Júpiter, Plutão e Saturno, como se fossemos obrigados a reformular todo o nosso sentido de segurança emocional, doméstico, familiar, o que é para nós a “casa”, face às forças maiores que nos condicionam e sobre as quais parece termos pouco controlo. O desfecho virá nos próximos três dias, quando estiver completa a conjunção a Urano de Vénus recém entrada em Touro. Vénus neste signo pede estabilidade, pede a satisfação dos sentidos, prazer, estética, valores seguros, mas pela semi-quadratura ao Sol em Peixes e pela conjunção que faz a Urano até ao fim-de-semana, quanto mais flexíveis formos na aceitação de que o que vai ser pode não ser o que tinhamos sonhado mas não tem de ser por isso pior. Aceitar o diferente e ser capaz de encontrar nisso segurança é o que nos é pedido para minimizar frustração ou revolta.
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