Durante todo o dia a Lua continua, como ontem, em Aquário, hoje em trígono ao Nódulo Norte em Gémeos e, tal como ontem, o Sol em Touro faz trígono a Plutão em Capricórnio: estamos a expor-nos socialmente enquanto damos passos concretos de mudança na ordem como vivemos. No entanto não estamos a andar para a frente nem estes desenvolvimentos acontecem sem tensão.
Hoje Júpiter junta-se a Plutão, Saturno e Vénus na bancada dos planetas retrógrados e, porque transita o Capricórnio, signo de limites onde o planeta da expansão não está confortável vamos provavelmente sentir que apesar dessas restrições a que temos estados sujeitos estarem a levantar, não desaparecem tornando-se apenas fonte de reformulação e reflexão tanto externa como psiquicamente.
Para além desta série de planetas retrógrados a orientarem revisões das estruturas de vida, a Lua e o Sol estão hoje em quadratura sinal de que a energia vital e as emoções não estão em sintonia. Ou seja, enquanto o Sol em trígono a Plutão nos incita e facilita a tomada posições nesse quadro de reordenamento e a Lua em trígono ao Nódulo Norte faz com que emocionalmente desejemos abertura, socialização e comunicação, há tensão entre os dois. Irritação, a sensação de que algo não está certo e a surda certeza de que se tivéssemos antes já resolvido as coisas de outra maneira são manifestações desta tensão que não impede no entanto que façamos o que temos de fazer. Mas as emoções e o movimento não estão alinhados e é muito díficil formular razões concretas de descontentamento com Venus em quadratura a Neptuno e Marte em Peixes quadrado a Mercúrio.
O melhor hoje é não darmos muita voz às emoções. Estão dissonantes e a atenção que merecem é apenas a da reflexão.
Tela de Diego de Rivera, 1933
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