A convicção que a força do dinheiro e/ou a força da ordem são a resposta lógica para a criação de segurança ou para qualquer outro problema que ameace os alicerces emocionais ou nacionais de cada um ou de cada sociedade, são patentes hoje que a Lua se junta a Júpiter e a Plutão em Capricórnio, num sextil a Marte conjunto a Neptuno em Peixes que por sua vez faz trígono a Mercúrio em Caranguejo que a Lua rege.
É um círculo vicioso ou viciado por uma quadratura de Neptuno e Marte em Peixes ao Sol e a Vénus em Gémeos que acabaram de estar envolvidos num eclipse de penumbra da Lua que levantou questões sobre o que é verdade, o que é essencial e como fazer uma síntese entre que sabemos e o que se diz que melhor oriente a mudança de valores que Urano em Touro- regido por Vénus- sugere.
Nada disto acontece sem tensões que não se acalmam tão depressa. Vamos ter meses de quadratura mais ou menos exacta entre esse Urano que exige transformações rápidas da ordem de valores que rege a sociedade e Saturno em trânsito em Aquário que simboliza essa mesma sociedade, sob as regras e restrições do planeta da ordem e retorno personificado por forças de governo ou autoridade mas que também exige a participação responsável de cada indivíduo na estruturação de um novo colectivo. A responsabilidade pessoal e a responsabilidade colectiva estão nestes tempos intrinsecamente ligadas.
São aspectos que pedem muito trabalho interior para, de eclipse em eclipse, solar e lunar, no eixo Gémeos-Sagitário até ao final de 2021 conseguirmos discernir no meio das “certezas” ou “conhecimentos” derivados da educação, cultura, princípios em que fomos criados e que nos estão “colados”, o que é de facto universalmente ético e válido e como o manifestar. É uma revolução de consciência tão grande quanto a revolução na nossa ordem de vida, seja por causa do Covid, da recessão ou das consequências de políticas que não controlamos.
Céus!!! Rosita Iguana 
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