A situação geral, o colectivo ou as categorias sociais que integramos ou desejamos integrar são hoje fontes de surpresas que entram em conflito com as regras que a todos se impõem. É como se fosse necessário largar francamente lógicas passadas para criar novas fontes de segurança como novas estruturas sociais, novas regras associativas, novos modelos que dêem nova forma à gestão pública. Mas há sempre um conservadorismo bloqueador e o confronto entre o velho e o novo é inevitável.
É a Lua em Aquário conjunta a Saturno e quadrada a Urano em Touro que apela a novas formas de organização e apoio colectivo, com novos valores de base ou financiamentos. É uma necessidade tanto maior quando maior for a precariedade ou restrições existentes ou os limites à manifestação livre do que sentimos quanto ao estado do mundo, ou, pelo menos, do nosso mundo…
Júpiter conjunto a Plutão em Capricórnio até ao fim do mês insta ao uso de amplos poderes e à criação de grandes fundos financeiros para garantir o funcionamento das estruturas políticas. A distribuição desses fundos pelo colectivo depende de Saturno em Aquário -o que representa uma gestão conservadora, cuidadosa e limitada – e do quincúncio ao Sol e ao Nódulo Norte em Gémeos- que sublinha a importância do pequeno comércio, movimentações locais , intercâmbios de vizinhança e uma informação inteligente que pode no entanto sofrer de falta de clareza devido à quadratura do Sol a Marte e Neptuno em Peixes.
Individualmente estamos hoje sujeitos ao que a todos obriga mesmo que a isso queiramos escapar. Colectivamente sentimo-nos sob restrições e regras que exigem revoluções de valores mas não é ainda claro onde vão levar as medidas aparentemente confusas que são divulgadas. Vai ser preciso esperar pela Lua Nova, eclipse anular do Sol e Solstício do próximo dia 21 para ver o que fica e o que vai. Até lá, navegação costeira..
Ilustração de Jasu Hu, NYT, 17-7-2018
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