Hoje é preciso aceitar o novo, o diferente, a surpresa, sem que tenhamos o controlo desejado sobre a situação. Mas as emoções intensas não vêm só da Lua entrada em Escorpião em oposição a Urano em Touro. Há também o medo que vem da conjunção de Plutão a Júpiter em Capricórnio, a segunda de três conjunção este ano- a primeira foi nos últimos dias de Março e início de Abril quando a pandemia e o receio alastravam e o confinamento também, a segunda é agora com ambos os planetas retrógrados em que revivemos esse primeiro tempo e a terceira conjunção terá lugar na segunda semana de Novembro com os planetas directos, conjuntos e a poucos graus de Saturno, no que simboliza o retomar de transformações profundas da organização política e poderes exercidos, à semelhança de Abril, com a diferença que teremos outro grau de consciência desenvolvido desde então.
Interiormente hoje não estamos divididos e todas as contrariedades vêm de fora. A Lua em Escorpião faz trígono ao Sol e mais tarde a Mercúrio retrógrado em Caranguejo e o ego e a sensibilidade fluem e articulam-se para proteger o “ninho” emocional, familiar, doméstico ou nacional. E proteger de quê? Proteger da oposição a Urano em Touro que nos confronta com a necessidade de adoptarmos novos valores de vida e nos libertarmos de certas amarras materiais; proteger das restrições sociais que vêm da quadratura a Saturno em Aquário; proteger do que parecem ser forças incontroláveis de mudança estrutural simbolizadas pela segunda conjunção deste ano de Júpiter a Plutão. Marte em Carneiro a aproximar-se de uma conjunção a Quíron simboliza ímpeto e frustração. Apenas o quincúncio da Lua a Vénus em Gémeos nos dá um bom conselho: flexibilidade e o bom senso que vem do controlo das emoções, salvam o dia e orientam a semana.
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