Confundimos intensidade e desejo, desejo com amor e amor com satisfação do ego. Podemos prometer mais do que temos para dar e acabamos por nos sentir esmagados por responsabilidades e limites que nos trazem insegurança emocional e prática. Estes são cenários possíveis para a tarde desta terça feira em que a Lua em Leão faz quincúncio a Plutão, a Júpiter e a Saturno, todos retrógrados em Capricórnio.
Estes três planetas em modo de retrogradação são particularmente destrutivos. Estamos a viver a desconstrução de toda uma organização de vida, pessoal, colectiva, global desde o início do ano em que se encontraram directos, e agora em retrógrado abanam o que ainda faltava cair. Marte alinhou nessa tripla conjunção e agora avança e recua também até ao final do ano em quadratura aos lentos em Capricórnio que entram directos no Outono para nos levar a re-organizar sob novos alicerces, valores e inteligência das coisas o que agora de desmorona.
Nos últimos dias o Sol esteve em oposição a Júpiter, Saturno e Plutão confrontando-nos no âmago com essa mudança de ordem por completar e hoje entra em Leão, de onde, podemos pensar que o projecto é nosso e dele nos podemos orgulhar. No entanto, a presença da Lua hoje também em Leão – mas em quincúncio aos três lentos em Capricórnio- vem tirar-nos do pedestal. Esses aspectos a que se alia outro quincúncio da Lua a Neptuno em Peixes representam um tenso acordar para a realidade por cada emoção em falso. Marte e Mercúrio toda a semana em quadratura e o avanço de Marte para a primeira quadratura a Júpiter reforçam o perigo de discussão e exageros. Talvez por isso, depois dos embates de hoje, amanhã com a Lua em Virgem estaremos mais preocupados com o detalhe e façamos, com o Sol em Leão, do pormenor o nosso ponto de honra.
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