Esta semana pede muita atenção, paciência e sentido prático. No próximo domingo dia 15, temos a Lua Nova de Escorpião, no mesmo dia em que o seu regente Marte entra directo- está retrógrado desde 10 de Setembro!!!
Uma Lua Nova em Escorpião é a definição exacta de um novo começo, de uma regeneração vinda das profundezas, do assumir das rédeas do que queremos mudar. E vamos conseguir tudo isto porque Marte, o planeta da acção, da vontade, da afirmação, ao ficar directo em Carneiro vai voltar a ter o Fogo necessário para que possamos “fazer acontecer”.
É por isso para esse novo capítulo, para esse “reset” que caminhamos esta semana, toda ela a anunciar essa profunda alteração da ordem das coisas, com o Sol, até à Lua Nova, em sextil à conjunção de Júpiter e Plutão em Capricórnio e trígono a Neptuno em Peixes.
De facto é essa conjunção que domina a semana, o planeta da expansão, da verdade, do conhecimento aliado ao planeta que na sua expressão mais positiva representa a possibilidade de mudança profunda, de renascimento e na sua expressão mais negativa revela a obsessão, o desejo sem fim de poder e capacidade brutal de destruição. Ambos em Capricórnio forçam a mudança na ordem da sociedade, na política, na organização de vida individual e colectiva. Estamos confinados e somos forçados e re-organizar o quotidiano por força de forças maiores, Biden ganha e Trump resiste… etc.. os exemplos são imensos… O Sol em Escorpião em sextil a Júpiter e Plutão simboliza a nossa energia vital a confrontar-se com essa necessidade de revisão do poder que detemos mas, com Marte retrógrado não podemos nem avançar nem contestar.
Trata-se assim de uma semana em que o ajustamento tem de ser ainda interior. Temos de rever vontades, impulsos, o que queremos e podemos, projectando como vamos conseguir que a força e as emoções estejam alinhadas com o ideal que nos suscitar Neptuno em Peixes, dentro do quadro de oportunidades que nos são dadas pelo processo de transformação estrutural social, politico, organizacional, financeiro, determinado pela conjunção de Júpiter a Plutão. É de notar que Plutão e Júpiter estão conjuntos exactamente no mesmo grau em que Saturno e Plutão se uniram em Janeiro, data de inicio da pandemia e da reorganização colectiva que ainda está em curso, apesar de ter abrandado durante o Verão, enquanto Jupiter, Saturno e Plutão estiveram retrógrados.
Em finais de Dezembro, Júpiter e Saturno já estarão em Aquário, a preparar o terreno para a entrada de Plutão nesse signo e grande final da ordem e equilíbrio de poderes em que vivemos desde a ultima conjunção de Saturno e Plutão em Balança em 1982. Estamos a viver vários finais de vários aspectos da nossa vida pessoal e colectiva e Jupiter conjunto a Plutão amplifica essa transformação a que podemos resistir, ficando presos ao passado ou aderir aceitando os novos valores que Urano regente do Aquário, em trânsito em Touro exige.
Vénus está esta semana e até 18 de Novembro em Balança, numa tensão crescente de quadratura aos planetas em Capricórnio, sinal de que o equilíbrio de relações vai ter de ser alterado. Podemos não querer conflito mas as coisas não ficam como eram e nesta segunda-feira- dia em que Trumpoapresneta aostribunais as suas queixas sobre justiça da eleição, Marte faz oposição exacta a Vénus que no domingo que vem, na Lua Nova estará em quadratura exacta a Plutão. Atenção por isso a sentimentos muito intensos nas relações pessoais, jurídicas ou políticas porque tudo se complica para além do nosso controlo- só podemos mesmo controlar as nossas emoções…e com esforço… para nos ajustarmos ao que a força das circunstâncias trouxer.
Mercúrio sai de Balança e entra em Escorpião na quarta feira, a caminho de uma oposição a Urano no dia 18, mas já em orbita de influência na Lua Nova. Com Mercúrio em Escorpião os diálogos vêm carregados de intensidade e toda a lógica se torna uma lógica de poder que vai sofrer todos os abalos necessário à sua reformulação nessa oposição a Urano. Atenção por isso também aos excessos verbais e manipulação da informação que não vão aguentar o confronto libertador de Urano.
Terça e quarta a Lua em Virgem pede atenção aos detalhes, cuidados de saúde e de serviço e que não abusemos do sentido crítico. Quinta e sexta a Lua em Balança faz-nos olhar para a importância do equilíbrio das relações porque sentimos na pele como tudo está a mudar e como vamos ter de rever a justiça entre o que damos e recebemos. Sábado e domingo, com a Lua já em Escorpião a caminho da conjunção ao Sol no dia em que Marte entra directo, é sobre nós próprios que devemos exercer o controlo necessário para passarmos à próximo fase desta metamorfose pessoal e colectiva em plena consciência e responsabilidade. Para isso, daqui até lá, a retrogradação de Marte pede que revejamos pela última vez o que de facto nos move. A chave está em equilibrar a vontade pessoal com a responsabilidade colectiva com Marte em quadraturas várias a Saturno até Janeiro que não vão deixar ir atrás do desejo cego… Os Trumps deste mundo, como maior ou menor resistência, tão tendo os dias contados…







Deixe uma Resposta