Dizemos o que sentimos e precisamos de uma forma directa mas não nos dão o que queremos. Intuimos que está para breve uma explosão de rebeldia com o agravamento de questões antigas que por resolver. A Lua em Caranguejo conjunta a Mercúrio em quadrado a Saturno é o motor desta hipersensibilidade e frustração que beneficia no entanto de uma expressão clara e detalhada das carências e estratégias desejadas graças ao sextil a Marte em Virgem.
Assim, muita conversa e actividade em defesa dos interesses domésticos, familiares ou nacionais está hoje na ordem do dia mas as respostas que ouvimos são frias e a depressão emocional ou económica ensombra as perspectivas.Também a entrada do Sol em Caranguejo com o foco na segurança, a caminho de uma quadratura a Urano e oposição a Plutão ilumina já tensões máximas nos próximos oito dias e a revelação de novos podres para os quais o conserto será dificil. Novos paradigmas serão inevitáveis mas ainda dificilmente imagináveis já que as propostas existentes para resolver as questões são ainda respostas antigas que perpetuam a origem dos problemas. Será preciso esperar até ao final das sete quadraturas de Urano a Plutão – começam esta semana e terminam em 2015- para termos clara consciência de que bases vamos então partir.
Por enquanto é a fase da revelação e desconstrução. Com Vénus conjunta a Júpiter em Gémeos e em quadratura a Neptuno e ao Quiron, e em quincúncio a Plutão o descontentamento e a volatilidade das emoções, relações e mercados financeiros alastra e contagia tudo em seu redor. Mas ainda é um dia calmo antes de tempestades maiores.
É de referir ainda que no horóscopo do governo de Passos Coelho, Marte em trânsito no ascendente em quadratura ao Nódulo Lunar norte na IV e Júpiter conjunto a Marte natal na IX estimulam atitudes e acções contestáveis ou em desarmonia com as bases assim como grande actividade externa em tudo o que respeita a finanças partilhadas, juros, empréstimos e apoios dos parceiros. O trânsito do Sol a caminho de uma oposição a Plutão natal nos próximos dias traz já no ar as ameaças dos poderes externos em conflito com a autoridade nacional, questões de manipulação e confrontos nas áreas financeiras e dos media entre outros.


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